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Revista História e Luta de Classes - Violência e Criminalização - ano 7, Ed. nº 11

Autores: Varios

"Embora se fale bastante nos dias de hoje em 'democratização da insegurança', em virtude do nível elevado em que a violência se apresenta, principalmente, nas áreas metropolitanas e nas grandes cidades brasileiras, não há dúvida de que os mais afetados pelos seus efeitos são os jovens pobres e negros, moradores de favelas e periferias urbanas - conforme comprovam as estatísticas. A ligação estabelecida entre pobreza e criminalidade, ou pobres e perigo, informa a abordagem seletiva da grande imprensa ao fenômeno da violência e dá sentido às políticas de segurança pública desenvolvidas no país. Dessa forma, também se autoriza no cotidiano o genocídio daquela parcela da população pela ação das polícias civil e militar, que, apesar da rivalidade histórica que alimentam entre si, têm em comum a dificuldade de pronunciar  a linguagem dos direitos humanos, da legalidade e das liberdades" [Trecho retirado da apresentação da revista].
Sumário:

Fabricando o consenso e sustentando a coerção: Estado e favelas no Rio de Janeiro contemporâneo - Marcelo Badaró e Romulo Mattos
A Violência no Rio de Janeiro: perdas e possibilidades - Gelsom Rozentino de Almeida
Projetos sociais para jovens moradores de favelas: criminalização e violência - Lia de Mattos Rocha
Sob o leito de procusto: judiciário e a criminalização da miséria - Fernanda Vieira
O presente e o passado na história da criminalização dos movimentos sociais dos trabalhadores rurais de Fernandópolis: o “Levante de 1949" - Vagner José Moreira
Estado de Segurança Nacional e oposição armada: Brasil em tempos de trevas - Dulce Portilho Maciel
Os Estados Unidos e o Fomento ao Mercenarísmo (2001-2009) - Alexandre Arienti Ramos
Tradução
A Mirada Neozapatista: Olhar (para e desde) baixo e à esquerda - Carlos Antonio Aguirre Rojas(autor) - Trad: Caio Graco Cobério
Artigos
Aspectos da relação do PCB com a Internacional Comunista há 90 anos de sua fundação - Carlos Zacarias de Sena Júnior
Sonho Diurno e Utopia no Princípio Esperança de Ernst Bloch - Silvia Sônia Simões
A teoria marxista da História e as sociedades pré-capitalistas - Vicente Gil da Silva
Por uma crítica da razão histórica: o capítulo das bifurcações na concepção da história em Daniel Bensaïd - Denni Irineu Alfaro Rubbo
Resenha
O papel do Estado e a crise neoliberal - Rafael Carucci
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O Banco Mundial e a Terra

Ofensiva e Resistência na América Latina, Africa e Ásia.

 Uma análise das políticas do Banco Mundial (Bird) para a reforma agrária nos países pobres, feita por especialistas de ONGs, entidades de pesquisa e movimentos sociais dos países que sofrem os efeitos desta política. Este é o livro O Banco Mundial e a terra organizado por Mônica Dias Martins e lançado pelo selo Viramundo da editora Boitempo, com apoio da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos.

O livro denuncia como o Banco Mundial, que na retórica “promove” a reforma agrária, na prática usa seu poder de financiamento para estabelecer as mesmas políticas em todo mundo, cooptando os estados nacionais para promover um “mercado de terras”, com a privatização das áreas públicas, comunais, águas e florestas, aplicando um modelo inviável de reforma agrária através de financiamentos com juros e condições impagáveis que acabam tendo o resultado oposto à uma reforma agrária: maior concentração de terras e êxodo rural.

Muitas pesquisas independentes indicam que os projetos do Banco Mundial não têm sido bem sucedidos, apresentando problemas econômicos, sociais e ambientais. Entretanto, eles permanecem como parte estratégica de um projeto maior que visa garantir as bases para a expansão do neoliberalismo.

A grande semelhança entre as fórmulas aplicadas pelo Banco Mundial e seus impactos negativos em diversos países gerou um movimento internacional de oposição à política de “reforma agrária de mercado”. Muitas organizações – como a Via Campesina, a Rede de Ação e Pesquisa sobre a Terra e a FIAN (Foodfirst Information & Action Network) – iniciaram uma articulação com o objetivo de sistematizar e divulgar tanto as denúncias sobre os projetos do Banco Mundial como as propostas construídas a partir das experiências dos movimentos de trabalhadores rurais.



FICHA DO LIVRO
 
Título: O Banco Mundial e a Terra  
Autor: Mônica Dias Martins (org.)
 


Editora: Boitempo
Ano
: 2004
Páginas: 224
 

Gênero: Ciências Sociais - Questão Agrária - Economia

ISBN: 85-87767-17-8




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Estado, Governo e Sociedade

Autor: Norberto Bobbio 

Para uma teoria geral da política

  O texto alimenta-se da busca permanente de base histórica para o estudo das formas presentes na política, vendo-a em seu ritmo próprio, em sua "crise" e transformações. O autor quer ser fiel à lição dos clássicos: tratar a política e o social em sua totalidade. Primor de síntese e concisão, generoso em digressões e sofisticação. 



FICHA DO LIVRO


Editora: Paz e Terra
Edição: 1ª - 1986
Ano: 2010 - 16º Reimpressão
Páginas: 174
Formato: 14x21cm
Peso: 300 gramas


ISBN: 9788577530175
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O Portugal Medieval


Monarquia e Sociedade

 Joaquim Manoel Godinho Braga Barradas de Carvalho (1920-1980) foi um intelectual militante contra a ditadura de Salazar. Em sua passagem pelo Brasil, ele nos ensinou a aprimorar uma pesquisa documental rigorosa, e nos aproximou dos clássicos portugueses. Por seu intermédio conhecemos as ideias de Jaime Cortesão, de Antonio Sérgio e de tantos outros escritores e pensadores portugueses. O historiador Joaquim Barradas ficaria no Brasil até 1970, deixando, ao partir, um legado: uma cadeira de História Ibérica e a disciplina de História Ibérica Medieval.

A partir das ideias e do legado de Barradas aprendemos a conhecer a documentação medieval da península ibérica. O historiador português despertou o interesse dos brasileiros para uma Idade Média mais próxima das nossas origens históricas — e é deste encontro que nasceu a inspiração para um encontro de medievalistas brasileiros que se dedicam a estudar Portugal. O Portugal Medieval nos revela que os estudos sobre a Idade Média portuguesa são de fundamental importância para compreender o passado, que se reflete no presente brasileiro, na formação de muitas de nossas instituições, leis ou manifestações culturais. Desta maneira, quando os portugueses aportaram em terras brasileiras trouxeram consigo o peso da tradição medieval presente nas estruturas religiosas, na arte, na música, enfim, na cultura.

Compreender o Brasil moderno, portanto, implica em conhecer o Portugal medieval e esse livro carrega uma singular importância tanto para os pesquisadores, como para os interessados em ampliar seus conhecimentos sobre a cultura portuguesa e a cultura brasileira.



FICHA DO LIVRO


Título
: O Potugal Medieval
Autor: Carlos Nogueira (org.)


Editora
: Alameda Editorial
Páginas
: 304
Peso: 385 gramas
Formato: 14x21

Gênero
: História
 
ISBN: 978-85-7939-022-7



Autores: Manuela Mendonça, Rodrigo da Silva Salgado, Maria Helena da Cruz Coelho, Ana Carolina Delgado Vieira, Augusto Ricardo Effgen, Armando Alberto Martins, Margarida Garcez Ventura, Débora Galvão de Santana, Maria Eurydice de Barros Ribeiro, Julieta Maria De Araújo, Bruno Soares Miranda, Katiuscia Quirino Barbosa, Clinio De Oliveira Amaral, Priscila Aquino Silva, Jonathan Mendes Gomes, José Rivair Macedo, Denise da Silva Menezes do Nascimento, Gracilda Alves, Sooraya Karoan Lino De Medeiros, Ana Carolina Lima Almeida, Osvaldo H. Leonardi Ceschin, Candice Quinelato Baptista Cerchiari.
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Terras, Florestas e Águas de trabalho


Os camponeses amazônicos e as formas de uso de seus recursos naturais. 
  
 É um livro importante tanto porque trata da Amazônia o que é fundamental, como porque concentra a análise numa área da Amazônia - a várzea - que apesar de ter sido objeto de investigações importantes desde os anos quarenta do século passado, como os trabalhos de Hilgard O'Reilly Sternberg (1998), ainda necessita, e necessita muito, de estudos aprofundados pela sua importância para as populações que aqui viviam no período anterior à colonização e porque as várzeas se constituíram na base de circulação e de penetração do projeto colonizador. O livro é igualmente indispensável por abordar o tema da vivência do homem da várzea, articulando de modo competente uma boa fundamentação teórica e aquilo que poderíamos denominar da vida cotidiana dos povos da floresta, da água e da terra das várzeas amazônicas. Apesar do rigor metodológico, este é um livro meio escrito, meio falado, mas sobretudo, sentido, em que a ciência e a sensibilidade do autor se imbricam num relato articulado e numa competente descrição da paisagem e do modo de vida da várzea amazônica. A leitura do livro tanto nos possibilita uma reflexão sobre a Amazônia e apresenta uma nova possibilidade de investigação, qual seja a terra de trabalho na Amazônia é terra, é água e é floresta. Mas há outra dimensão mais profunda que me parece tão mais importante, a de que ainda há esperanças. O livro é também uma tentativa de compreender como a esperança se torna práxis na adversidade das mediações, de como o viver se torna o sonhar no reencontro de homens e mulheres consigo mesmos, na adversidade das terras, águas e florestas amazônicas que, longe de serem os tristes trópicos, o são a terra da boa esperança.

 
Acesse: http://pueblolivraria.com.br


FICHA DO LIVRO


Título: Terras, Florestas e Águas de Trabalho
Autor: Antônio Carlos Witkoski

Editora: Annablume

Páginas: 486

Gênero:Ciências Sociais e Questão Agrária
 

ISBN:
978-85-391-0082-8
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O Caracol e sua Concha


Ensaios sobre a nova morfologia do trabalho

 O caracol e sua concha retoma, de forma polêmica e combativa, a teoria de Ricardo Antunes, um dos mais destacados sociólogos marxistas da atualidade, sobre a centralidade da categoria "trabalho".

A tese central apresentada no livro afirma que o progresso científico-tecnológico no capitalismo contemporâneo não resulta, como expõe a corrente eurocêntrica, no fim da teoria do valor trabalho. O núcleo teórico de sua argumentação é inspirado em Marx e em sua idéia de que o saber rigoroso e o conhecimento técnico-científico desempenham papel fundamental na transformação da produção.

Ricardo Antunes empreende um estudo sobre a alteração produzida pela incorporação da ciência e da tecnologia na composição orgânica do capital e nas suas relações entre trabalho produtivo e improdutivo, manual e intelectual, material e imaterial e na forma assumida pela divisão sexual do trabalho, interferindo na nova composição das classes sociais do capitalismo contemporâneo globalizado.




FICHA DO LIVRO
 
Título: O Caracol e sua Concha
Autor: Ricardo Antunes

Editora: Boitempo
Ano
: 2005
Páginas: 136

Gênero: Ciências Sociais

ISBN: 85-7559-065-0
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Artes Plásticas no Século XX

Autor: Maria Lúcia Bueno

Modernidade e globalização


 Vasto painel sobre as artes plásticas no século XX. Assinala os movimentos, realizações e transformações das artes plásticas no período. Acompanha as criações dos artistas, bem como as interpretações e controvérsias desenvolvidas por historiadores e críticos. Interpreta o modo como se dá a globalização nas artes plásticas, capítulo fundamental do processo de globalização da cultura e do imaginário de todo o mundo.




FICHA DO LIVRO


Edição:2ª Reimpressão
Ano: 2001
Páginas:325
Formato: 18x18,5cm
Peso: 400 gramas

Gênero: Artes

ISBN:  85-268-0458-8
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Trabalhadores em Greve, Polícia em Guarda

Autor: Marcelo Badaró Mattos (coord.) 

Greves e repressão policiais na formação da classe trabalhadora carioca

 Este livro reúne seis artigos, nos quais o historiador Marcelo Badaró Mattos e uma equipe de pesquisadores resgatam a trajetória dos movimentos dos trabalhadores e suas organizações sindicais no Rio de Janeiro. São abordadas as relações dos trabalhadores com os empresários, com o Estado e com os partidos políticos, além da dinâmica do movimento operário e o papel político desempenhado pela classe nos vários momentos históricos, desde os primeiros passos de sua formação na segunda metade do século XIX até 1964. Os movimentos grevistas recebem maior atenção nas análises. Do ponto de vista da atuação estatal, o livro procura relativizar as cronologias tradicionais, que situam a questão social como um caso de polícia até 1930, quando então tenderia a prevalecer o encaminhamento político. Os documentos da polícia política investigados em alguns dos ensaios demonstram o quanto esta instituição foi importante na vigilância e repressão à classe trabalhadora, ganhando forma nos anos 1920 e agindo tanto nos regimes ditatoriais, quanto no período do ensaio democrático do pós-guerra.  




FICHA DO LIVRO


Editora: Bom Texto
Edição:1ª Ed.
Ano: 2004
Páginas: 200
Formato: 14x21cm
Peso: 300 gramas


ISBN: 85-87723-51-0
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História Social do Jazz

Autor: Eric J. Hobsbawm

Prefácio de Luiz Fernando Veríssimo

  Hobsbawm analisa o jazz como criação revolucionária dos negros, uma raça submetida a certas circunstâncias históricas - a escravidão moderna. A música é vista neste contexto como elemento de resistência, o que contribui na sua difusão. Num quadro mais amplo: a industrialização e as transformações no padrão de consumo de pretos e brancos, a relação do jazz com a indústria de discos e espetáculos, a popularização e seus cultores.


FICHA DO LIVRO


Editora: Paz e Terra
Edição: 6ª - 2009
Ano: 2010 - 2º Reimpressão
Páginas: 368
Formato: 14x21cm
Peso: 550 gramas

Gênero: História - Música

ISBN: 9788577530267 



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70/80 Cultura em Trânsito – Da Repressão à Abertura


Com exceção do artigo de Elio Gaspari, escrito exclusivamente para abrir o livro, Cultura em Trânsito é uma coletânea de artigos escritos por Zuenir Ventura e Heloisa Buarque de Hollanda, publicados em jornais e revistas entre 1968 e 1985, que reconstroem o panorama cultural e político do momento da transição democrática no país.
A edição em livro desses textos, escritos no “calor da hora”, por dois intelectuais conhecidos por sua atuação no período, é um importante documento de referência da história e da cultura brasileira recente.

FICHA DO LIVRO


Editora: Aeroplano
Páginas: 336
Formato: 16x23 cm

Assunto:


Sobre os autores:

Elio Gaspari é jornalista. Começou no Seminário Novos Rumos, foi assistente do colunista Ibrahim Sued. Trabalhou no Diário de São Paulo, na revista Veja e no Jornal do Brasil. Sua coluna é hoje publicada na Folha de São Paulo, n’O Globo, no Zero Hora e em mais outros dez jornais.
Professora titular da Escola de Comunicação da UFRJ, editora e crítica literária, Heloisa Buarque de Hollanda atuou também no jornalismo, cinema, rádio e TV. É autora de vários livros entre eles: Impressões de viagem: CPC, vanguarda e desbunde; Cultura e participação dos anos 60; Patrulhas ideológicas; Pós-modernismo e política; O feminismo como crítica da cultura, e organizadora das antologias 26 poetas hojeEsses poetas: uma antologia dos anos 90.
Jornalista e professor universitário há mais de 40 anos, Zuenir Ventura trabalhou como repórter, redator e editor em vários jornais cariocas, tendo sido chefe da sucursal-Rio das revistas Visão, Veja, IstoÉ. Em 1989, ganhou o prêmio Esso de Reportagem e o prêmio Wladimir Herzog de Jornalismo com a série O Acre de Chico Mendes. Autor dos best-sellers 1968 – o ano que não acabou, Cidade PartidaInveja – mal secreto, é também colunista da revista Época e do jornal O Globo.

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Ernesto Guevara, também conhecido como Che


 Che é um dos revolucionários mais conhecidos e admirados do mundo. Há mais de 40 anos de sua morte – e 80 anos de seu nascimento – seu compromisso com a história permanece um símbolo de rebelião, esperança e justiça. Ernesto Guevara, também conhecido como Che é uma biografia minuciosa e detalhada, que revela na sua plenitude um homem sempre pronto para a luta. Paco Ignácio Taibo II, a partir de um vasto material e recorrendo a textos do Che – fragmentos de cartas pessoais e públicas, diários, notas manuscritas, artigos, poemas, livros, discursos, conferências, declarações em atas, entrevistas, frases e testemunhos de companheiros –, faz do próprio Che o segundo narrador desta história. 

Este livro, escrito com grande intensidade e dedicação, por sua fidelidade histórica, é uma crítica contundente aos que querem separar Che de suas idéias e limitar sua herança a rótulos. Esta obra é também uma resposta aos que usurpam sua trajetória, adulterando-a, para golpear seus camaradas de armas. 


Após a leitura destas páginas, o mito reencontra o homem, seu pensamento e ação. Assim nos colocamos diante daquele que foi “o mais sóbrio praticante do socialismo” (Debray) e “o mais completo ser humano de nossa época” (Jean-Paul Sartre).


FICHA DO LIVRO


Páginas:728

Gênero: Biografia

 ISBN: 978-85-7743-074-1




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Baudelaire



Baudelaire, de Théophile Gautier, foi publicado originalmente como prefácio à primeira edição das Obras completas de Charles Baudelaire, da editora parisiense Calmann-Levy, em 1868. Além deste belo texto, até então inédito no Brasil, a edição da Boitempo reúne os artigos e cartas que aparecem como apêndice na publicação da editora francesa. 

Entre os textos, estão cartas de Sainte-Beuve, do marquês de Custine e de Émile Deschamps que fazem referência ao processo sofrido por Baudelaire após a publicação de Flores do Mal, dando ao leitor um panorama da recepção de seus contemporâneos à obra. Esses artigos foram escritos por iniciativa dos respectivos autores; ao incluí-los na edição, Baudelaire buscava aval para o seu livro. Foi acrescentada também a carta que Victor Hugo escreveu em 1859, por solicitação de Baudelaire, para servir de prefácio ao seu texto sobre Théophile Gautier.




FICHA DO LIVRO

Título: Baudelaire
Autor:
Théophile Gautier

Editora: Boitempo
Ano
: 2001
Páginas: 144

Gênero: Biografia

ISBN:
85-85934-77-8
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Ditadura e Repressão

Autor: Anthony W. Pereira

O autoritarismo e o estado de direito no Brasil, no Chile e na Argentina

  Por que os regimes autoritários se deram ao trabalho de "judiciar a repressão"? Se chegaram ao poder através da força, por que não continuaram a exercê-la? Qual foi o interesse de "legalizar" a ditadura? Quais são as consequências da proximidade entre os poderes Militar e Judiciário na transição da ditadura para a democracia? Ditadura e repressão, de Anthony W. Pereira, professor e diretor do Brazil Institute do King's College em Londres, investiga a legalidade autoritária ao analisar os aspectos legais das ditaduras militares em três países do cone sul: Brasil (1964-1985), Chile (1973-1990) e Argentina (1976-1983). O autor destaca que mesmo após a implantação do regime ditatorial, o sistema judiciário já existente nesses países sobreviveu ou sofreu alguma adaptação para beneficiar o autoritarismo. Ditadura e repressão expõe também as consequências dessa interação na transição do regime militar para a democracia.


FICHA DO LIVRO


Editora: Paz e Terra
Edição: 1ª
Ano: 2010
Páginas: 336
Formato: 16x23cm

Gênero: História

ISBN: 9788577531202
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Florestan


  O jornalista Haroldo Ceravolo Sereza, num estilo claro e fluente, percorre os principais pontos da vida intelectual e política de Florestan, da vida pessoal, da evolução da sua obra acadêmica e da militância do fundador da Escola Paulista de Sociologia.

Ao longo dessa trajetória, o autor trata das relações de Florestan com Oswald de Andrade, Roger Bastide, Fernando Henrique Cardoso, Octavio Ianni, Lula, o PT, de seu exílio no Canadá, e da amizade com Antonio Candido. Como não podia deixar de ser, tratando-se de Florestan Fernandes, o livro acaba sendo também um depoimento sobre a história da Universidade de São Paulo e do ambiente intelectual na cidade a partir da década de 1930.

Com imagens inéditas, narra a infância e a trajetória de Florestan - que, filho de mãe solteira e imigrante, viveu em cortiços e começou a trabalhar aos 6 anos - e como sua história se confunde com a história da USP. Fundada pela e para a elite paulista, a universidade acabou tendo seus aspectos mais originais e interessantes justamente nas fissuras desse plano, quando pessoas de origem social e visão de mundo muito distintas dos liberais conservadores paulistas que a criaram passaram a freqüentá-la.

Ninguém personifica as qualidades, as possibilidades frustradas e as contradições desse projeto de universidade melhor que Florestan Fernandes: por sua disciplina e sua dedicação à construção das ciências sociais no Brasil, por seu crescente engajamento na vida pública e por sua luta contra a repressão ao pensamento crítico deflagrada pela burguesia conservadora, por meio dos militares, após o golpe de 1964. Essa perseguição culminou na sua aposentadoria compulsória da universidade, em 1968, com o AI-5.

Daí surge um Florestan ainda mais forte na atividade de intelectual público, pensador político, jornalista e editor. Ele acabaria se filiando ao PT, não sem antes dizer que não se curvaria ao “Deus operário” (referia-se a Lula) e apontar os riscos de o partido guinar para a socialdemocracia.

Um livro essencial para entender a trajetória de um intelectual que somou a dedicação e o rigor de uma importante obra acadêmica com as lutas políticas fundamentais do seu tempo.



FICHA DO LIVRO
 
Editora: Boitempo
Ano
: 2005
Páginas: 240

Gênero: Ciências Sociais - Biografia


ISBN: 5-7559-075-8



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Dos Proletários Unidos à Globalização da Esperança


 Um estudo sobre internacionalismo e a Via Campesina.

 A tese de doutorado de Flávia Braga Vieira, que ora sai em livro, está calcada em sólida revisão da literatura acerca do processo contemporâneo de internacionalização do capital e de suas formas de dominação. Sendo assim, a autora vai estudar uma das mais ricas experiências de organização internacional dos subalternos – a Via Campesina. Antes, porém, de abordar a trajetória, princípios estruturantes e formas de organização da Via Campesina, a autora fornece um amplo panorama do que foi a experiência das internacionais – desde a Associação Internacional dos Trabalhadores até a iii Internacional, a Internacional Comunista, liderada por Lênin. Esta perspectiva histórica oferece ao leitor os resultados de uma instigante investigação sobre das as especificidades da Via Campesina.                                                                            Flávia Braga Vieira levanta alguns questionamentos importantes: em que medida a Via Campesina representa uma continuidade? Como ela retomaria esforços anteriores de organização da solidariedade internacional dos trabalhadores? O que traz de novo? Sendo assim, a pesquisa da socióloga acerca das permanências e rupturas nas formas da solidariedade internacional dos trabalhadores, porém, não se consome nas análises formais ou modelos, mas consagra-se a uma busca histórica do que, nas modalidades contemporâneas da globalização capitalista, é permanência e é novidade.


FICHA DO LIVRO


Título: Dos Proletários Unidos à Globalização da Esperança
Autora: Flávia Braga Vieira

Editora: Alameda Editorial
Páginas: 300

Gênero: Ciências Sociais, Sociologia

ISBN: 978-85-7939-031-9

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Doce Amargo: produtores de açúcar em PE (1874/1941)

Autor: Zóia Villar Campos.

Zóia Campos utiliza neste livro, além da pesquisa documental, várias outras fontes como entrevistas com usineiros e pessoas ligadas ao setor. O resultado é um trabalho singular de recuperação histórica da mentalidade empresarial do produtor de açúcar, seu comportamento diante da intervenção do Estado e sua resistência para evitar que o poder patriarcal se diluísse durante o processo de transformação capitalista.

Acesse: http://pueblolivraria.com.br

FICHA DO LIVRO

Autor: Zóia Villar Campos

Editora: Annablume
Páginas: 154
Formato: 11,5x20 cm

Gênero: História do Brasil - Sociologia

ISBN: 85-7419-183-3
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Entre palavras e números


Este livro reúne resultados de pesquisas realizadas durante uma década no campo da segurança pública. Aborda distintos aspectos, tanto relacionados à produção de conhecimentos no domínio das ciências sociais quanto pertinentes à formulação de tais políticas, como também à organização das agências que compõem o sistema de justiça criminal e às estratégias dos operadores e gestores encarregados de aplicar lei e ordem. Sem abdicar do espaço onde foi produzido – o espaço acadêmico – está escrito em linguagem clara e direta, capaz de atender tanto às expectativas de pesquisadores quanto dos operadores técnicos da justiça, bem como públicos amplos, sequiosos por entender problemas relacionados ao controle do crime e da violência na sociedade brasileira contemporânea.


FICHA DO LIVRO


Título: Entre palavras e números
Autor: Renato Sérgio de Lima

Editora: Alameda Editorial
Páginas: 306

Gênero: Sociologia

ISBN:
978-85-7939- 058-6

Sobre o autor: Renato Sérgio de Lima é doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo e pós-doutor pelo Instituto de Economia da Unicamp. Atualmente é Secretário Geral do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Foi chefe da Divisão de Estudos Socioeconômicos da Fundação Seade (2004-2009), coordenador geral de Análise da Informação do Ministério da Justiça (2000 e 2003) e professor substituto do Departamento de Sociologia da USP (2004 e 2005).
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Cartas do Cárcere - Vol. II - 1931-1937

Autores: Antonio Gramsci.

Edição de Carlos Nelson Coutinho e Luiz Sérgio Henriques
 Falou-se, a propósito das Cartas do cárcere, de "romance de formação e de "moderno breviário para os leigos". Enquanto o homem prepondera nas Cartas, nos Cadernos destaca-se o pensador. Mas a complementaridade das duas obras é completa e se revela em perfeita consonância com as concepções de Gramsci. É evidente que várias indicações essenciais contidas nas Cartas não teriam desenvolvimento sem os Cadernos. Por outro lado, sobretudo depois que foi publicada a edição crítica destes últimos, o aprofundamento da elaboração teórica de Gramsci não pode prescindir do estudo rigoroso das Cartas do Cárcere, introdução insubstituível a um pensamento que não se quer "desenvarnado". [Por Antonio A. Santucci].




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FICHA DO LIVRO

Título: Cartas do Cárcere - Vol. II - 1931-1937
Autores: Antonio Gramsci


Editora: Civilização Brasileira
Ano
: 2005

Páginas: 494

Gênero
: Ciências Sociais - Sociologia - Filosofia
ISBN: 85-200-0693-0
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Cartas do Cárcere - Vol. I - 1926-1930

Autores: Antonio Gramsci.

Edição de Carlos Nelson Coutinho e Luiz Sérgio Henriques

 Falou-se, a propósito das Cartas do cárcere, de "romance de formação e de "moderno breviário para os leigos". Enquanto o homem prepondera nas Cartas, nos Cadernos destaca-se o pensador. Mas a complementaridade das duas obras é completa e se revela em perfeita consonância com as concepções de Gramsci. É evidente que várias indicações essenciais contidas nas Cartas não teriam desenvolvimento sem os Cadernos. Por outro lado, sobretudo depois que foi publicada a edição crítica destes últimos, o aprofundamento da elaboração teórica de Gramsci não pode prescindir do estudo rigoroso das Cartas do Cárcere, introdução insubstituível a um pensamento que não se quer "desenvarnado". [Por Antonio A. Santucci].

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FICHA DO LIVRO

Título: Cartas do Cárcere - Vol. I - 1926-1930
Autores: Antonio Gramsci


Editora: Civilização Brasileira
Ano
: 2005
Páginas: 478

Gênero: Ciências Sociais - Sociologia - Filosofia
ISBN: 85-200-0692-2
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Manuscritos Econômico-Filosóficos

Autores: Karl Marx.

 "Quando estive em Moscou em 1930, Riazanov me mostrou os textos escritos por Marx em Paris, em 1844. A leitura desses Manuscritos mudou toda a minha relação com o marxismo e transformou minha perspectiva filosófica."
Georg Lukács

Com tradução, introdução e notas de Jesus Ranieri e uma cronologia da vida de Karl Marx, a Boitempo Editorial está lançando os Manuscritos econômico-filosóficos, dentro do seu projeto de publicar no Brasil a obra completa de Marx, em novas traduções direto do alemão.

Publicados apenas após sua morte, os Manuscritos foram escritos em 1844, quando Marx tinha apenas 26 anos e antes do seu célebre encontro com Engels. Os Manuscritos econômico-filosóficos ou Manuscritos de Paris apresentam a planta fundamental do pensamento de Marx: a concentração de sua filosofia na crítica da economia nacional de Adam Smith, J.B. Say e David Ricardo. Na obra, Marx expõe a discrepância entre moral e economia, denunciando a radicalidade da exploração do homem pela empresa capitalista. Enquanto a reprodução do capital é o único objetivo da produção, o trabalhador ganha apenas para sustentar suas necessidades mais vitais, ou seja, para não morrer e poder continuar produzindo.

O fundamento da teoria da mais-valia, desenvolvida mais tarde em O Capital, já é antecipado nos Manuscritos. O estranhamento do mesmo trabalhador, fazedor de um produto que não lhe pertence, também é esboçado.


FICHA DO LIVRO

Autores: Karl Marx

Editora: Boitempo
Ano
: 2004
Páginas: 176
Peso: 320 g


ISBN: 85-7559-002-2


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