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O Ano I da Revolução Russa

Autor: Victor Serge

  O ano I da Revolução Russa é um vibrante e engajado relato da revolução que mudou os rumos da história mundial. Os antecedentes, a luta e os conflitos revolucionários, a relação entre o Partido Bolchevique e o povo russo, a tomada de poder pelos sovietes, todos esses eventos são narrados por Serge poucos anos após terem acontecido.

Publicado em 1930, impressiona a abordagem completa feita por Serge dos vários aspectos do período entre 7 de novembro de 1917 e 7 de novembro de 1918. As batalhas, os debates políticos, os desafios de organização econômica e militar (como o abastecimento das cidades e a montagem do Exército Vermelho) e perfis dos principais líderes da revolução (Lenin e Trotski, entre outros) dão vida à aventura revolucionária empreendida nove décadas atrás. Dos conflitos armados até questões prosaicas, como o alcoolismo entre as tropas, Serge se desdobra para, a partir da vida cotidiana, das decisões políticas e dos conflitos de classe, registrar a experiência da primeira revolução comunista bem-sucedida no mundo.

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FICHA DO LIVRO


Autores: Victor Serge

Editora: Boitempo
Páginas: 528  
Ano: 2007
Peso: 649 g



Gênero: História - Ciências Sociais

ISBN: 978-85-7559-102-4
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Adoniran

Autores: Flávio Moura e André Nigri.

João Rubinato, filho de imigrantes italianos que trocaram o Vêneto pela cidade de Valinhos, poderia ser apenas mais um dos oriundi que ajudaram a formar o perfil da cidade e do estado de São Paulo. Mas por trás desse nome de batismo está a figura de Adoniran Barbosa, talvez o maior sambista e poeta popular da cidade de São Paulo. Compositor de sucessos inesquecíveis como Saudosa maloca, Trem das onze e Samba do Ernesto, Adoniran percorreu uma trajetória que se confunde com a própria história de São Paulo e de seus tipos.

Nas palavras do professor Antonio Candido, em artigo apresentado ao final deste livro, João Rubinato fez muito bem em adotar um pseudônimo, “porque um artista inventa antes de mais nada a sua própria personalidade; e porque, ao fazer isto, ele exprimiu a realidade tão paulista do italiano recoberto pela terra e do brasileiro das raízes européias. Adoniran Barbosa é um paulista de cerne que exprime a sua terra com a força da imaginação alimentada pelas heranças necessárias de fora”.

Qualquer tentativa de se descrever ou de se entender aquilo que ficou conhecido como a fisionomia paulistana passa necessariamente pela figura de Adoniran. Foi essa tentativa que norteou os dois jovens autores desse perfil. Por trás da história familiar desse filho de imigrantes italianos, das relações de sua obra com o humorismo macarrônico de Juó Bananere e Cornélio Pires, das atividades que desempenhou em trinta anos no rádio, no circo, no cinema e na tevê, reconstroem-se as metamorfoses da cidade de São Paulo.

Tema privilegiado das músicas do sambista, a cidade divide com Adoniran o cenário deste delicioso perfil biográfico que inaugura a coleção Paulicéia. Vinte anos após a sua morte, recompor passagens da vida de Adoniran é uma maneira não apenas de prestar-lhe merecido tributo, mas também de reconstituir um sentido para o anonimato de cada um de nós.

Adoniran: se o senhor não tá lembrado apresenta fotos, caricaturas e imagens da vida e da carreira de Adoniran, além de detalhada discografia do compositor. 


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FICHA DO LIVRO


Título: Adoniran
Autores: Flávio Moura e André Nigri

Editora:
Boitempo
Ano
: 2002
Páginas: 168

Gênero: Música, Biografia

ISBN: 85-7559-018-9

Sobre os autores: Flávio Moura nasceu em São Paulo, em 1978. Jornalista e mestre em Letras, colabora em várias editoras de livros, no jornal Valor Econômico e na revista eletrônica Trópico.

André Nigri nasceu em Belo Horizonte, em 1968. Foi subeditor do Suplemento Cultural do jornal O Tempo, de Minas Gerais, e trabalhou no Jornal da Tarde.
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Abordagens e Concepções de Território

Marcos Aurélio Saquet nos apresenta uma ampla reflexão a respeito das significações do conceito de território. Ao ler este livro, o leitor é convidado a pensar as partes mais importantes da história da formação desse conceito. Saquet explica as diferentes realidades em que ocorreram os processos teórico-políticos de construção do conceito. Partindo da análise de um amplo referecial teórico de diferentes paradigmas, ele debate sua compreensão no contexto das perspectivas dos autores.
É a partir de autores consagrados que se dedicaram a pensar o conceito – como, por exemplo, Jean Gottmann, Claude Raffestin, Giuseppe Dematteis entre outros – que Saquet discute as diferentes abordagens e suas contribuições para o debate geográfico. Nessa perspectiva, ele analisa os processos geográficos de territorialização, desterritorialização e reterritorialização. Essa é outra grande contribuição do autor, pois há uma diversidade de significações sobre esses processos, por causa da multidimensionalidade do conceito de território. Saquet reúne as contribuições dos autores analisados de forma objetiva e as apresenta de forma didática, facilitando a compreensão desses processos.
Mas essa análise não se limita a um referecial bibliográfico de estudiosos estrangeiros. Estudando geógrafos brasileiros, Saquet reuniu um conjunto de autores de diferentes correntes teóricas, selecionou algumas de suas obras e apresenta sua leitura, discutindo ora o conceito de território, ora os processos geográficos. Autores como Manuel Correia de Andrade, Milton Santos, Ariovaldo Umbelino de Oliveira, Rogério Haesbaert e Eliseu Spósito entre outros, são estudados a partir de suas diferentes compreensões do conceito em questão.
Território, espaço, região, paisagem, lugar são categorias geográficas qualificadas em suas diferentes leituras pelos vários autores debatidos. Essa amplitude conceitual e bibliográfica nos traz uma boa oportunidade para pensar a Ciência Geográfica, como afirma Dematteis na apresentação deste livro.
Numa perspectiva territorial imaterial, Saquet conclui seu livro, apresentando uma proposta de abordagem territorial. Nesse capítulo, ele completa seu esforço e nos contempla com o desafio de conceber o território a partir do diálogo, que deve ser prática fundamental para as pessoas que pensam os diversos tipos de território.



FICHA DO LIVRO


Páginas: 200

Gênero: Geografia

ISBN: 978-85-7743-040-6
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Força Sindical: política e ideologia no sindicalismo brasileiro


Autor: Patrícia Vieira Tropia
O livro de Patrícia Vieira Trópia combina esforço de pesquisa empírica com análise teórica de muita relevância para os militantes do movimento sindical, bem como para todos que o estudam, principalmente quanto à presença entre os próprios trabalhadores da ideologia e prática da Força Sindical. Parafraseando Marx, essa central "não está suspensa no ar", pois possui bases sociais.
Orientando-se pela busca da apreensão, no plano do pensamento, dos processos históricos e da conjuntura dos anos de 1990 vividos pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo que culminou com a criação e a consolidação da central que, desde seu início, se apresentou como contraponto a um sindicalismo classista, este livro lança luz sobre as determinações do que é, a rigor, sua problemática, qual seja, a de verificar se as bases sociais da Força Sindical constituíram, e em que medida o fizeram, terreno para a adesão a aspectos da ideologia neoliberal.



FICHA DO LIVRO

Páginas: 232
ISBN: 978-85-7743-130-4
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A educação para além do capital



Inclui o apêndice: "Educação: o desenvolvimento contínuo da consciência socialista"

"O ensaio que dá título a este volume foi escrito por István Mészáros para a conferência de abertura do Fórum Mundial de Educação, realizado em Porto Alegre, em 2004. Nesse texto, o professor emérito da Universidade de Sussex afirma, entre outras coisas, que a educação não é um negócio, é criação. Que educação não deve qualificar para o mercado, mas para a vida. Na sessão inaugural do ginásio Gigantinho, enfatizou o sentido mais enraizado da frase `a educação não é uma mercadoria`”.
Ivana Jinkings

Mészáros discute como pensar a sociedade tendo como parâmetro o ser humano. Exige a superação da lógica desumanizadora do capital, que tem no individualismo, no lucro e na competição os seus fundamentos. Sustenta que a educação deve ser sempre continuada, permanente, ou não é educação.

Defende a existência de práticas educacionais que permitam aos educadores e alunos trabalharem as mudanças necessárias para a construção de uma sociedade na qual o capital não explore mais o tempo de lazer, pois o que as classes dominantes impõem é uma educação para o trabalho alienante, com o objetivo de manter o homem dominado. Já a educação libertadora teria como função transformar o trabalhador em um agente político, que pensa, age, e usa a palavra como arma para transformar a realidade.

Pensando na construção da ruptura com a lógica do capital, Mészáros reflete nas páginas deste livro sobre algumas questões essenciais: Qual o papel da educação na construção de um outro mundo possível? Como construir uma educação cuja principal referência seja o ser humano? Como se constitui uma educação que realize as transformações políticas, econômicas, culturais e sociais necessárias?

Os direitos autorais desta, e de toda a obra de Mészáros no Brasil, foram doados para o Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra, o MST.

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FICHA DO LIVRO


Ano: 2005
Páginas: 128
Edição: 2ª
Peso: 180 g.


ISBN: 978-85-7559-068-3
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Em torno de Marx



Leandro Konder se debruça sobre essa questão buscando um enfoque novo. Marx se tornou uma celebridade por suas intervenções polêmicas no campo da história, na crítica da economia política, na análise das lutas de classes e na mudança das relações de produção. Entretanto, um aspecto de sua contribuição à construção do conhecimento na cultura do Ocidente ficou subaproveitado: a dimensão filosófica.

O livro é dividido em três partes. A primeira explora os temas da moral e da religião, da história e da dialética, passando pelo da morte, sempre dialogando em torno de Marx. A segunda abre espaço para reflexões sobre Adorno, Marcuse, Sartre, Benjamin, Lukács e Gramsci, autores vitais da linhagem iniciada pelo filósofo alemão e que tanto influenciaram Konder. A terceira parte retoma formulações sobre o marxismo brasileiro nas primeiras décadas da República, mostrando também, como contraponto, um pouco da cara de nossa direita.

Para o autor, houve um inevitável prejuízo na avaliação do alcance de conceitos políticos, econômicos e históricos que se apoiavam em concepções teóricas – mais especificamente filosóficas – que não haviam assimilado toda a importância das ideias de Marx sobre o homem e a história. Lukacsiano desde suas primeiras produções, Leandro Konder teve papel de relevo, junto com Carlos Nelson Coutinho e José Paulo Netto, na introdução do filósofo húngaro em nosso país. Navegando como um mestre, da filosofia à política e à crítica literária, com um texto claro e elegante, Leandro formou uma ampla geração de marxistas brasileiros. Em sua trajetória posterior, acercou-se das ricas formulações ontológicas de Gramsci e também de autores frankfurtianos como Adorno, Marcuse e Benjamin.

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FICHA DO LIVRO


Autor: Leandro Konder

Editora: Boitempo

Ano: 2010
Páginas: 136
Edição: 1ª
Gênero: Filosofia

ISBN: 978-85-7559-167-3

Sobre o autor: Leandro Konder nasceu em 1936, em Petrópolis (RJ), filho de Valério Konder, médico sanitarista e líder comunista. Formado em Direito, Leandro exilou-se em 1972, após ser preso e torturado pelo regime militar, e morou na Alemanha e depois na França até seu regresso ao Brasil em 1978. Doutorou-se em Filosofia em 1987 no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. É professor do Departamento de Educação da PUC-RJ e do Departamento de História da UFF. Tem vasta produção como conferencista, articulista de jornais, ensaísta e ficcionista. Em 2002 foi eleito o Intelectual do Ano pelo Fórum do Rio de Janeiro, da UERJ. Um dos maiores estudiosos do marxismo no país, é autor, entre outras obras, de Sobre o amor (Boitempo, 2007), As artes da palavra – elementos para uma poética marxista (Boitempo, 2005), A questão da ideologia (Companhia das Letras, 2000), Barão de Itararé, o humorista da democracia (Brasiliense, 1982) e Os marxistas e a arte (Civilização Brasileira, 1967).
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Em defesa das causas perdidas

Autor: Slavoj Zizek.

 O livro consolida uma perspectiva de filosofia política que ganha ares de proposição específica: a defesa das causas perdidas e o encontro das visões filosóficas não liberais existenciais e marxistas. Para além de Lacan e Marx, Žižek alinha Heidegger e Foucault em sua empreitada política. Ao discorrer sobre as formas de luta pela emancipação universal e a iminente crise ecológica global, reivindica a possibilidade de reinvenção do terror revolucionário e da ditadura do proletariado.

A proposta de ruptura teórica com o bem-estabelecido tem em vista que o capitalismo só pode vicejar em condições de estabilidade social básica. Esse pano de fundo ideológico precisa ser gerido por um forte aparelho cultural e educacional que mantém a confiança simbólica intacta, produzindo indivíduos que não só aceitam a própria responsabilidade por seu destino, como também confiam na “justiça” básica do sistema.


FICHA DO LIVRO

Autor: Slavoj Zizek

Editora: Boitempo
Edição: 1ª
Ano: 2011
Páginas: 480
Peso: 750 g

Gênero: Filosofia

ISBN: 78-85-7559-163-5

Sobre o autor: Slavoj Žižek nasceu na cidade de Liubliana, Eslovênia, em 1949. É filósofo, psicanalista e um dos principais teóricos contemporâneos. Transita por diversas áreas do conhecimento e, sob influência principalmente de Karl Marx e Jacques Lacan, efetua uma inovadora crítica cultural e política da pós-modernidade. Professor da European Graduate School e do Instituto de Sociologia da Universidade de Liubliana, Žižek preside a Society for Theoretical Psychoanalysis, de Liubliana, e é um dos diretores do centro de humanidades da University of London. Dele, a Boitempo publicou Bem-vindo ao deserto do Real!, em 2003, Às portas da revolução (escritos de Lenin de 1917), em 2005, A visão em paralaxe, em 2008, e Lacrimae rerum, em 2009.
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Banca Livraria Popular no 30º Congresso do ANDES-SN

Aproveite a Banca Livraria Popular em Uberlândia-MG.

Entre os dias 14 e 20 de fevereiro de 2011, estaremos com nossa banquinha no 30º Congresso do ANDES-SN, que ocorrerá em Uberlândia-MG.

Esperando certa de 400 docentes de diversas seções sindicais, o encontro terá como tema a Universidade Pública, Trabalho Acadêmico e Crítica social.

Segundo Mariana Barbosa Pinto, atual presidenta do ANDES-SN “este congresso é muito importante porque marca os 30 anos de existência do Sindicato Nacional e porque será o palco das discussões, com base na trajetória de luta traçada até aqui, das ações para o novo ano que se inicia”, conforme reportagem encontrada no site da ADUFU-SS, que sediará o evento. Para mais detalhes acesse:

http://www.adufu.org.br/noticias/157

e acompanhe pela internet a abertura do encontro ao vivo:

http://portal.andes.org.br:8080/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=4398


Para quem estiver por Uberlândia-MG é só passar e aproveitar a Banca Livraria Popular que estará no Campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia.

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