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Padrão de reprodução do capital
Autores: Carla Ferreira, Jaime Osorio e Mathias Luce (orgs.).
A coletânea Padrão de reprodução do capital faz uma reinterpretação coletiva da história latino-americana por meio de uma história econômica da dependência. Os autores Jaime Osorio, Marcelo Carcanholo, Mathias Luce, Carla Ferreira e Marisa Amaral, além de Ruy Mauro Marini – que formam duas gerações de vigorosa tradição da teoria marxista da dependência (TMD) – reúnem-se para apresentar um estudo sobre as leis de tendência do sistema capitalista e as formas de produção, acumulação, circulação e apropriação do valor – ou seja, do processo reprodutivo do capital – em nosso continente.
Faltava até então uma proposta teórica que, tendo a teoria do valor de Marx como núcleo orgânico, apresentasse um programa de pesquisa que englobasse os ciclos do capital e seu processo reprodutivo no tempo, em contextos histórico-concretos, sem concessões para outras vertentes teóricas. Nesse sentido, a perspectiva do padrão de reprodução do capital, formulada originalmente por Ruy Mauro Marini, é um divisor de águas para os interessados na leitura crítica do capitalismo latino-americano. Trata-se de uma proposta teórica que sustenta a necessidade de rigor metodológico e rejeita tanto o ecletismo como o dogmatismo, assumindo para si a difícil tarefa de sustentar o marxismo como ciência transformadora.
Segundo os organizadores, para o pesquisador marxista captar o movimento do capital no contexto de situações histórico-concretas é preciso transitar em diferentes níveis de abstração, desde os maiores, das categorias de O capital, até aqueles que resultam de sínteses de múltiplas determinações da experiência social no tempo. "A categoria de padrão, além de resgatar as contribuições da TMD, sua vigência e urgência para o exame crítico do capitalismo contemporâneo, constitui-se como um verdadeiro programa de pesquisa, articulando contribuições de Marx com formulações do marxismo latino-americano, em especial dos autores dependentistas", afirmam.
O capítulo 1, de Marini, discute o problema da cisão entre as fases do ciclo do capital, demonstrando como a dependência nas esferas tecnológica e financeira, assim como a persistência da superexploração da força de trabalho, faz com que se perpetue a subordinação dos países dependentes à divisão internacional do trabalho. No capítulo 2, Osorio dá seguimento à análise de Marini e aprofunda suas reflexões. Segundo ele, o padrão de reprodução do capital se nutre da trajetória particular de desenvolvimento do capitalismo latino-americano para encontrar sua especificidade em padrões históricos. Já no capítulo 3, Marcelo Dias Carcanholo e Marisa Silva Amaral discutem como se dá a imbricação de dois fundamentos que constituem leis próprias da economia dependente: a superexploração da força de trabalho e a transferência de valor.
O capítulo 4 traz outro estudo de Osorio, dessa vez sobre o surgimento e a consolidação do novo padrão exportador de especialização produtiva em países como Brasil, Argentina, Chile, México e Colômbia, dos anos 1990 aos dias atuais, na conjuntura particular da mundialização do capital. O autor destaca o peso dos padrões exportadores na história econômica latino-americana como um traço marcante de economias que estão voltadas para atender necessidades de outras, em detrimento das necessidades da população trabalhadora local.
Faltava até então uma proposta teórica que, tendo a teoria do valor de Marx como núcleo orgânico, apresentasse um programa de pesquisa que englobasse os ciclos do capital e seu processo reprodutivo no tempo, em contextos histórico-concretos, sem concessões para outras vertentes teóricas. Nesse sentido, a perspectiva do padrão de reprodução do capital, formulada originalmente por Ruy Mauro Marini, é um divisor de águas para os interessados na leitura crítica do capitalismo latino-americano. Trata-se de uma proposta teórica que sustenta a necessidade de rigor metodológico e rejeita tanto o ecletismo como o dogmatismo, assumindo para si a difícil tarefa de sustentar o marxismo como ciência transformadora.
Segundo os organizadores, para o pesquisador marxista captar o movimento do capital no contexto de situações histórico-concretas é preciso transitar em diferentes níveis de abstração, desde os maiores, das categorias de O capital, até aqueles que resultam de sínteses de múltiplas determinações da experiência social no tempo. "A categoria de padrão, além de resgatar as contribuições da TMD, sua vigência e urgência para o exame crítico do capitalismo contemporâneo, constitui-se como um verdadeiro programa de pesquisa, articulando contribuições de Marx com formulações do marxismo latino-americano, em especial dos autores dependentistas", afirmam.
O capítulo 1, de Marini, discute o problema da cisão entre as fases do ciclo do capital, demonstrando como a dependência nas esferas tecnológica e financeira, assim como a persistência da superexploração da força de trabalho, faz com que se perpetue a subordinação dos países dependentes à divisão internacional do trabalho. No capítulo 2, Osorio dá seguimento à análise de Marini e aprofunda suas reflexões. Segundo ele, o padrão de reprodução do capital se nutre da trajetória particular de desenvolvimento do capitalismo latino-americano para encontrar sua especificidade em padrões históricos. Já no capítulo 3, Marcelo Dias Carcanholo e Marisa Silva Amaral discutem como se dá a imbricação de dois fundamentos que constituem leis próprias da economia dependente: a superexploração da força de trabalho e a transferência de valor.
O capítulo 4 traz outro estudo de Osorio, dessa vez sobre o surgimento e a consolidação do novo padrão exportador de especialização produtiva em países como Brasil, Argentina, Chile, México e Colômbia, dos anos 1990 aos dias atuais, na conjuntura particular da mundialização do capital. O autor destaca o peso dos padrões exportadores na história econômica latino-americana como um traço marcante de economias que estão voltadas para atender necessidades de outras, em detrimento das necessidades da população trabalhadora local.
Título: Padrão de reprodução do capital
Autores: Carla Ferreira, Jaime Osorio e Mathias Luce (orgs.)
Editora: Boitempo
Ano: 2012
Páginas: 144
Peso: 200 g
Gênero: Economia - América Latina
ISBN: 978-85-7559-282-3
O retrato de Dorian Gray
Autor: Oscar Wilde.
Único romance e obra mais conhecida de Oscar Wilde, O retrato de Dorian Gray acabou por tornar-se também argumento na acusação que levou o escritor à prisão. Publicado na vigência do moralismo vitoriano, o livro e seu autor foram acusados de influenciar negativamente a juventude inglesa e de propor uma vida mundana e desregrada.
Por outro lado, foi o romance – e o escândalo em torno dele – que rendeu eu a Wilde sua enorme notoriedade. O ponto de partida do livro é a relação entre o jovem Dorian e seu retrato, feito pelo pintor Basil. Certo dia, Dorian expressa a vontade de não envelhecer, como seu duplo no quadro. A partir de então, quem envelhece é o retrato. O fato inesperado, no entanto, não torna mais simples a vida do Dorian.
Esta edição tem introdução do escritor Ricardo Lísias. Tradução de João do Rio.
Preço: R$ 17,00.
Acesse: http://pueblolivraria.com.br
FICHA DO LIVRO
Título: O retrato de Dorian Gray
Autor: Oscar Wilde
Editora: Hedra
Ano: 2006
Páginas: 320
Gênero: Literatura Estrangeira
ISBN: 978-85-7715-011-3
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Único romance e obra mais conhecida de Oscar Wilde, O retrato de Dorian Gray acabou por tornar-se também argumento na acusação que levou o escritor à prisão. Publicado na vigência do moralismo vitoriano, o livro e seu autor foram acusados de influenciar negativamente a juventude inglesa e de propor uma vida mundana e desregrada.
Por outro lado, foi o romance – e o escândalo em torno dele – que rendeu eu a Wilde sua enorme notoriedade. O ponto de partida do livro é a relação entre o jovem Dorian e seu retrato, feito pelo pintor Basil. Certo dia, Dorian expressa a vontade de não envelhecer, como seu duplo no quadro. A partir de então, quem envelhece é o retrato. O fato inesperado, no entanto, não torna mais simples a vida do Dorian.
Esta edição tem introdução do escritor Ricardo Lísias. Tradução de João do Rio.
Preço: R$ 17,00.
Acesse: http://pueblolivraria.com.br
FICHA DO LIVRO
Título: O retrato de Dorian Gray
Autor: Oscar Wilde
Editora: Hedra
Ano: 2006
Páginas: 320
Gênero: Literatura Estrangeira
ISBN: 978-85-7715-011-3
Sobre a ética
Autor: Arthur Schopenhauer.
Este conjunto de pequenos ensaios filosóficos de Schopenhauer são parte do livro Parerga e Paraliponema (o que pode ser traduzido como ornatos e complementos), publicado em 1851 e responsável por tornar o autor mundialmente conhecido.
Escrito depois da publicação do principal livro do filósofo (na sua própria concepção), O mundo como vontade e representação, que havia sido ignorado pela crítica, esse livro de ensaio serve de complemento às ideias contidas no primeiro. Por sua amplitude temática e pela clareza da exposição, muitos ensaios deste livro se emanciparam e passaram a ser lidos de forma avulsa, como “Sobre a filosofia universitária” e “Aforismos para sabedoria de vida”.
Este volume reúne oito ensaios sobre ética traduzidos por Flamarion Caldeira Ramos e é o segundo de uma série de seis volumes em que publicaremos os ensaios integrais de Parerga e Paraliponema. O primeiro é Sobre a Filosofia e seu método.
Tradução de Flamarion C. Ramos.
Compre aqui: http://pueblolivraria.com.br/sobre-a-etica.html
FICHA DO LIVRO
Título: Sobre a ética
Autor: Arthur Schopenhauer
Editora: Hedra
Ano: 2012
Páginas: 282
Gênero: Filosofia
ISBN: 978-85-7715-283-4
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Este conjunto de pequenos ensaios filosóficos de Schopenhauer são parte do livro Parerga e Paraliponema (o que pode ser traduzido como ornatos e complementos), publicado em 1851 e responsável por tornar o autor mundialmente conhecido.
Escrito depois da publicação do principal livro do filósofo (na sua própria concepção), O mundo como vontade e representação, que havia sido ignorado pela crítica, esse livro de ensaio serve de complemento às ideias contidas no primeiro. Por sua amplitude temática e pela clareza da exposição, muitos ensaios deste livro se emanciparam e passaram a ser lidos de forma avulsa, como “Sobre a filosofia universitária” e “Aforismos para sabedoria de vida”.
Este volume reúne oito ensaios sobre ética traduzidos por Flamarion Caldeira Ramos e é o segundo de uma série de seis volumes em que publicaremos os ensaios integrais de Parerga e Paraliponema. O primeiro é Sobre a Filosofia e seu método.
Tradução de Flamarion C. Ramos.
Compre aqui: http://pueblolivraria.com.br/sobre-a-etica.html
FICHA DO LIVRO
Título: Sobre a ética
Autor: Arthur Schopenhauer
Editora: Hedra
Ano: 2012
Páginas: 282
Gênero: Filosofia
ISBN: 978-85-7715-283-4
O ano em que sonhamos perigosamente
Autor: Slavoj Žižek.
Sua análise esquadrinha tanto o que chama de “sonhos emancipatórios” (Primavera Árabe, Occupy Wall Street, levantes em Londres e Atenas) como os “sonhos destrutivos” que motivaram, por exemplo, a chacina de Anders Breivik, na Noruega, e outros movimentos racistas e ufanistas que eclodiram por toda a Europa. O desafio está em situar a multiplicidade dos acontecimentos no interior do campo de forças produzido pelo capitalismo.
A obra dá continuidade ao trabalho de reelaboração teórica já anunciado nos livros Em defesa das causas perdidas e Vivendo no fim dos tempos. Invocando a expressão persa war nam nihadan – “matar uma pessoa, enterrar o corpo e plantar flores sobre a cova para escondê-la” – a fim de descrever o atual processo de neutralização desses acontecimentos e seus significados, Žižek coloca-se diante da difícil tarefa de pensar a conjuntura global sob uma perspectiva renovadora. Por isso, tem sido considerado um dos mais originais e provocativos teóricos da contemporaneidade.
Compre aqui: http://pueblolivraria.com.br/o-ano-em-que-sonhamos-perigosamente.html
Título: O ano em que sonhamos perigosamente
Autor: Slavoj Zizek
Editora: Boitempo
Ano: 2012
Páginas: 144
Gênero: Filosofia - Política
ISBN: 978-85-7559-290-8
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Sua análise esquadrinha tanto o que chama de “sonhos emancipatórios” (Primavera Árabe, Occupy Wall Street, levantes em Londres e Atenas) como os “sonhos destrutivos” que motivaram, por exemplo, a chacina de Anders Breivik, na Noruega, e outros movimentos racistas e ufanistas que eclodiram por toda a Europa. O desafio está em situar a multiplicidade dos acontecimentos no interior do campo de forças produzido pelo capitalismo.
A obra dá continuidade ao trabalho de reelaboração teórica já anunciado nos livros Em defesa das causas perdidas e Vivendo no fim dos tempos. Invocando a expressão persa war nam nihadan – “matar uma pessoa, enterrar o corpo e plantar flores sobre a cova para escondê-la” – a fim de descrever o atual processo de neutralização desses acontecimentos e seus significados, Žižek coloca-se diante da difícil tarefa de pensar a conjuntura global sob uma perspectiva renovadora. Por isso, tem sido considerado um dos mais originais e provocativos teóricos da contemporaneidade.
Compre aqui: http://pueblolivraria.com.br/o-ano-em-que-sonhamos-perigosamente.html
FICHA DO LIVRO
Título: O ano em que sonhamos perigosamente
Autor: Slavoj Zizek
Editora: Boitempo
Ano: 2012
Páginas: 144
Gênero: Filosofia - Política
A prática do serviço social
Autora: Ana Maria de Vasconcelos.
Cotidiano, formação e alternativas na área da saúde.
Este livro não apresenta munição apenas para os assistentes sociais, estudantes, pesquisadores, professores de Serviço Social para o exercício da profissão na perspectiva crítica. É também uma contribuição fundamental para todos os demais profissionais que buscam a garantia dos direitos sociais e a ampliação da democracia política, social e econômica na dinâmica contraditória das instituições sociais.
Maria Inês Bravo
Maria Inês Bravo
FICHA DO LIVRO
Título: A prática do serviço social
Autora: Ana Maria de Vasconcelos
Editora: Cortez
Páginas: 560
Peso: 800 g
Formato : 16x23cm
Formato : 16x23cm
ISBN: 9788524919930
Serviço social, política social e trabalho
Desafios e perspectivas para o século XXI.
A coletânea tem como objeto as transformações societárias que afetam o conjunto da vida social e suas repercussões tanto no trabalho quanto na política social. Os autores expressam claramente o compromisso com valores como: defesa da justiça social, da democracia, dos direitos sociais, da construção de uma sociedade sem exploração de classe, gênero e etnia que conformam o projeto burguês.
FICHA DO LIVRO
Páginas: 304
Peso: 460 g
Formato : 16x23cm
ISBN: 9788524912603
A globalização e as ciências sociais
Autor: Boaventura De Sousa Santos (Org).
Acesse: http://pueblolivraria.com.br
Editora: Cortez
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Este livro analisa o impacto da globalização neoliberal nas sociedades se-miperiféricas e nas diferentes ciências sociais que produziram a identidade econômica, política, social e cultural dessas sociedades.
Acesse: http://pueblolivraria.com.br
FICHA DO LIVRO
Autor: Boaventura De Sousa Santos (Org.)
Editora: Cortez
Páginas: 572
Peso: 885 g
Gênero: Ciências Sociais
ISBN: 9788524908354
O Capital - Livro I
O clássico de Marx foi originalmente publicado na Alemanha em 1867 e é considerado a mais profunda investigação crítica do modo de produção capitalista. O capital, da Boitempo, é o décimo sexto volume da Coleção Marx e Engels e conta com introduções de Jacob Gorender, José Arthur Giannotti e Louis Althusser, além de texto de orelha de Francisco de Oliveira.
O capital é uma contribuição basilar ao pensamento anticapitalista, em especial a tradição marxista, que de certo modo se consolida com este livro. O objetivo de Marx era, por meio de uma crítica da economia política, compreender como o capitalismo funciona. Diante desse desafio, ele desenvolveu um aparato conceitual e metodológico para entender toda a complexidade do capitalismo, as categorias que constituem a articulação interna da sociedade burguesa e a relação direta entre acumulação de capital e a exploração da força de trabalho.
Compre aqui: http://pueblolivraria.com.br/o-capital-livro-i.html
O capital é uma contribuição basilar ao pensamento anticapitalista, em especial a tradição marxista, que de certo modo se consolida com este livro. O objetivo de Marx era, por meio de uma crítica da economia política, compreender como o capitalismo funciona. Diante desse desafio, ele desenvolveu um aparato conceitual e metodológico para entender toda a complexidade do capitalismo, as categorias que constituem a articulação interna da sociedade burguesa e a relação direta entre acumulação de capital e a exploração da força de trabalho.
Compre aqui: http://pueblolivraria.com.br/o-capital-livro-i.html
FICHA DO LIVRO
Título: O Capital - Livro I
Autor: Karl Marx
Editora: Boitempo
Ano: 2013
Páginas: 856
Gênero: Ciências Sociais - Economia - Marxismo
ISBN: 978-85-7559-320-2
Para entender O capital
Autor: David Harvey.
Livro I.
Fruto dos mais de quarenta anos de cursos sobre O capital de Marx (livro I) lecionados pelo geógrafo marxista David Harvey em universidades ao redor do mundo, Para entender O capital é uma obra ao mesmo tempo sintética e densa, uma introdução para a compreensão de O capital, que chega em momento oportuno, de uma renovação do interesse pela análise das obras de Marx, em busca de um melhor entendimento das origens da falência econômica e dos nossos problemas atuais.
Apesar de os últimos trinta anos, mais particularmente desde a queda do muro de Berlim e do fim da Guerra Fria, não terem sido um período muito favorável ou fértil para a economia política marxiana, este livro ajuda a abrir a porta para que uma geração mais jovem, pouco familiarizada com esse pensamento, explore por sua própria conta o legado de Marx.
Harvey também aconselha àqueles que tenham lido apenas excertos ou resumos d’O capital – não importa quão estrategicamente escolhidos – ou alguma exposição teórica das crenças políticas de Marx, a ler o livro como um texto integral. “Lendo O capital como um todo, é quase certo que você chegará a uma concepção bastante diferente do pensamento de Marx”, afirma.
O Livro I de O capital analisa o modo de produção capitalista do ponto de vista da produção, não do mercado nem do comércio global, mas exclusivamente da produção. Na época, Marx revelou uma grande compreensão daquilo que faz o capitalismo crescer do modo como cresce. “Para Marx, um conhecimento novo surge do ato de tomar blocos conceituais radicalmente diferentes, friccioná‑los uns contra os outros e fazer arder o fogo revolucionário. E é o que ele faz n’O capital: combina tradições intelectuais divergentes para criar uma estrutura completamente nova e revolucionária para o conhecimento”, conclui o professor.
Apesar de os últimos trinta anos, mais particularmente desde a queda do muro de Berlim e do fim da Guerra Fria, não terem sido um período muito favorável ou fértil para a economia política marxiana, este livro ajuda a abrir a porta para que uma geração mais jovem, pouco familiarizada com esse pensamento, explore por sua própria conta o legado de Marx.
Harvey também aconselha àqueles que tenham lido apenas excertos ou resumos d’O capital – não importa quão estrategicamente escolhidos – ou alguma exposição teórica das crenças políticas de Marx, a ler o livro como um texto integral. “Lendo O capital como um todo, é quase certo que você chegará a uma concepção bastante diferente do pensamento de Marx”, afirma.
O Livro I de O capital analisa o modo de produção capitalista do ponto de vista da produção, não do mercado nem do comércio global, mas exclusivamente da produção. Na época, Marx revelou uma grande compreensão daquilo que faz o capitalismo crescer do modo como cresce. “Para Marx, um conhecimento novo surge do ato de tomar blocos conceituais radicalmente diferentes, friccioná‑los uns contra os outros e fazer arder o fogo revolucionário. E é o que ele faz n’O capital: combina tradições intelectuais divergentes para criar uma estrutura completamente nova e revolucionária para o conhecimento”, conclui o professor.
Acesse: http://pueblolivraria.com.br
FICHA DO LIVRO
Título: Para entender O capital
Autor: David Harvey.
Editora: Boitempo
Ano: 2013
Ano: 2013
Páginas: 335
Peso: 526 g
Peso: 526 g
Gênero: Ciências Sociais - Economia - Marxismo
Para uma ontologia do ser social I
Autor: György Lukács.
György Lukács é um dos maiores expoentes do pensamento humanista do século XX e Para uma ontologia do ser social é a mais complexa sistematização filosófica de seu tempo. Considerada uma das mais importantes obras do filósofo húngaro, concebida no curso dos anos 1960, a Ontologia (como se tornou conhecida) significa o salto da ontologia intuída à ontologia filosoficamente fundamentada nas categorias mais essenciais que regem a vida do ser social, bem como nas estruturas da vida cotidiana dos homens.
O primeiro volume de um dos centrais projetos editoriais da Boitempo, acalentado por mais de uma década, finalmente chega às livrarias brasileiras com primorosa apresentação de José Paulo Netto e tradução direta do alemão por Mario Duayer e Nélio Schneider, acrescida da tradução de Carlos Nelson Coutinho, introdutor de Lukács no Brasil e profundo conhecedor de sua obra, baseada na edição italiana. O texto contou também com uma minuciosa revisão técnica de Ronaldo Vielmi Fortes, auxiliado por Ester Vaisman e Elcemir Paço Cunha.
A tomada de posição ontológica marxiana tem início nos anos 1930, quando o filósofo segue da Hungria para Moscou. No Instituto Marx-Engels-Lenin faz um mergulho definitivo nos Manuscritos econômico-filosóficos do jovem Marx. Mas, se a guinada ontológica de Lukács acontece ainda na juventude, marcando todos os seus escritos dos quarenta anos seguintes, é na maturidade, nos anos de 1950, que lhe ocorre a necessidade de desenvolver uma sistematização categorial das reflexões que vinha fazendo sobre arte e literatura. Retira-se então da vida política para dedicar-se à elaboração dos volumes que compõem a Estética.
Sua finalização aponta para o projeto de uma Ética; antes, porém, era preciso definir o sujeito capaz de assumir um comportamento verdadeiramente ético. Vêm daí as motivações que impeliram Lukács a trabalhar tão arduamente, ao longo de toda a década de 1960, nos manuscritos de Para uma ontologia do ser social.
FICHA DO LIVRO
Título: Para uma ontologia do ser social I
Autor: György Lukács
Editora: Boitempo
Ano: 2012
Páginas: 128
Peso: 640 g
Autor: György Lukács
Editora: Boitempo
Ano: 2012
Páginas: 128
Peso: 640 g
Gênero: Ciências Sociais - Filosofia
ISBN: 978-85-7559-301-1
Rituais de sofrimento
Autor: Silvia Viana.
Professora de sociologia na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e doutora pela USP, Silvia Viana leva a sério o aparente escárnio da designação “reality show” em Rituais de sofrimento, novo livro da coleção Estado de Sítio a ser publicado pela Boitempo.
“Não lidamos aqui com um ritual como outro qualquer, não se trata de uma festa ou do consumo, ambos cerimoniais oferecidos aos deuses do prazer. Trata-se de algo mais perturbador, pois o que se vê nos reality shows é a proliferação de rituais de sofrimento”, afirma a pesquisadora no primeiro capítulo.
Silvia Viana analisa tais rituais e mecanismos de dominação em vários produtos televisivos da indústria cultural brasileira, com especial atenção ao maior deles, o Big Brother Brasil, no ar há treze anos. O estudo também abrange programas e filmes de Hollywood que perpetuam a mesma lógica brutal. Assim como no BBB, o assassino Jigsaw da franquia Jogos Mortais, por exemplo, não almeja a morte/eliminação de suas vítimas: ele quer que elas sobrevivam. Mais que isso, que sobrevivam a qualquer preço.
Quais são as molas que movem esse lado fake e nem por isso menos real do mundo em que vivemos? Onde estão as roldanas que dirigem as cordas, quem são as figuras que elas agitam, como o conjunto se fecha sobre si mesmo sem deixar lacunas? Silvia reflete sobre essas questões em um relato clínico, com traços firmes e finos, sem poupar nada nem ninguém. Segundo o sociólogo e professor da USP Gabriel Cohn, a fatura desse livro parece seguir uma regra básica: quanto mais o tema se revela repugnante, tanto mais refinada deve ser a sua exposição. O resultado é uma escrita em que não cabe o gesto banal da indignação moral nem a repulsa à má qualidade estética – ambas provocações já programadas no espetáculo –, mas algo mais fundo.
“Não lidamos aqui com um ritual como outro qualquer, não se trata de uma festa ou do consumo, ambos cerimoniais oferecidos aos deuses do prazer. Trata-se de algo mais perturbador, pois o que se vê nos reality shows é a proliferação de rituais de sofrimento”, afirma a pesquisadora no primeiro capítulo.
Silvia Viana analisa tais rituais e mecanismos de dominação em vários produtos televisivos da indústria cultural brasileira, com especial atenção ao maior deles, o Big Brother Brasil, no ar há treze anos. O estudo também abrange programas e filmes de Hollywood que perpetuam a mesma lógica brutal. Assim como no BBB, o assassino Jigsaw da franquia Jogos Mortais, por exemplo, não almeja a morte/eliminação de suas vítimas: ele quer que elas sobrevivam. Mais que isso, que sobrevivam a qualquer preço.
Quais são as molas que movem esse lado fake e nem por isso menos real do mundo em que vivemos? Onde estão as roldanas que dirigem as cordas, quem são as figuras que elas agitam, como o conjunto se fecha sobre si mesmo sem deixar lacunas? Silvia reflete sobre essas questões em um relato clínico, com traços firmes e finos, sem poupar nada nem ninguém. Segundo o sociólogo e professor da USP Gabriel Cohn, a fatura desse livro parece seguir uma regra básica: quanto mais o tema se revela repugnante, tanto mais refinada deve ser a sua exposição. O resultado é uma escrita em que não cabe o gesto banal da indignação moral nem a repulsa à má qualidade estética – ambas provocações já programadas no espetáculo –, mas algo mais fundo.
FICHA DO LIVRO
Título: Rituais de sofrimento
Autor: Silvia Viana
Editora: Boitempo
Ano: 2013
Páginas: 192
Gênero: Ciências Sociais
Autor: Silvia Viana
Editora: Boitempo
Ano: 2013
Páginas: 192
Gênero: Ciências Sociais
A política do precariado
Autor: Ruy Braga
Do populismo à hegemonia lulista.
Em seu novo livro, o sociólogo e professor da Universidade de São Paulo, Ruy Braga, utiliza os instrumentos teóricos da sociologia marxista crítica a fim de propor uma leitura inovadora da história social do Brasil – do populismo fordista ao atual lulismo hegemônico –, tendo como vetor analítico a “política do precariado”. Definido como o proletariado precarizado, o conceito de “precariado” situa esse grupo como parte integrante da classe trabalhadora, enfatizando a precariedade como inevitável no processo de mercantilização do trabalho.
Neste livro ambicioso, Braga se coloca diante da tarefa de decifrar a relação entre o proletariado precarizado e a hegemonia lulista. Uma das inspirações do autor são as análises afiadas de Francisco de Oliveira, que priorizaram a reflexão sobre a “formação do avesso” ao demonstrar a despolitização da classe trabalhadora como consequência do governo petista e das políticas públicas federais que alimentaram na última década o mito da superação da crise por meio do aumento constante do consumo popular. Em um trabalho de intensa acumulação crítica, Braga também dialoga com André Singer e Jessé Souza em suas leituras do fenômeno lulista. O livro é dividido em quatro capítulos, seguidos por uma coletânea de artigos escritos ao longo de 2011 e 2012. Tais “intervenções” indicam de maneira privilegiada o movimento de reflexão engajada de um pensador profundamente atento às dinâmicas históricas de seu tempo e às manifestações fragmentadas do processo de precarização em marcha.
O estudo de Ruy Braga procura dar conta tanto dos processos econômicos estruturais (o fordismo periférico, sua crise, a passagem ao pós-fordismo financeirizado) como da dimensão subjetiva do proletariado precarizado (a angústia dos subalternos, a inquietação operária, a pulsão plebeia ou classista dos explorados).
Acesse: http://pueblolivraria.com.br
FICHA DO LIVRO
Título: A política do precariado
Autor: Ruy Braga
Editora: Boitempo
Ano: 2013
Páginas: 264
Gênero: Ciências Socias - Polítca
ISBN: 978-85-7559-298-4
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Do populismo à hegemonia lulista.
Em seu novo livro, o sociólogo e professor da Universidade de São Paulo, Ruy Braga, utiliza os instrumentos teóricos da sociologia marxista crítica a fim de propor uma leitura inovadora da história social do Brasil – do populismo fordista ao atual lulismo hegemônico –, tendo como vetor analítico a “política do precariado”. Definido como o proletariado precarizado, o conceito de “precariado” situa esse grupo como parte integrante da classe trabalhadora, enfatizando a precariedade como inevitável no processo de mercantilização do trabalho.
Neste livro ambicioso, Braga se coloca diante da tarefa de decifrar a relação entre o proletariado precarizado e a hegemonia lulista. Uma das inspirações do autor são as análises afiadas de Francisco de Oliveira, que priorizaram a reflexão sobre a “formação do avesso” ao demonstrar a despolitização da classe trabalhadora como consequência do governo petista e das políticas públicas federais que alimentaram na última década o mito da superação da crise por meio do aumento constante do consumo popular. Em um trabalho de intensa acumulação crítica, Braga também dialoga com André Singer e Jessé Souza em suas leituras do fenômeno lulista. O livro é dividido em quatro capítulos, seguidos por uma coletânea de artigos escritos ao longo de 2011 e 2012. Tais “intervenções” indicam de maneira privilegiada o movimento de reflexão engajada de um pensador profundamente atento às dinâmicas históricas de seu tempo e às manifestações fragmentadas do processo de precarização em marcha.
O estudo de Ruy Braga procura dar conta tanto dos processos econômicos estruturais (o fordismo periférico, sua crise, a passagem ao pós-fordismo financeirizado) como da dimensão subjetiva do proletariado precarizado (a angústia dos subalternos, a inquietação operária, a pulsão plebeia ou classista dos explorados).
Acesse: http://pueblolivraria.com.br
FICHA DO LIVRO
Título: A política do precariado
Autor: Ruy Braga
Editora: Boitempo
Ano: 2013
Páginas: 264
Gênero: Ciências Socias - Polítca
ISBN: 978-85-7559-298-4
Margem Esquerda n.20
Autor: Vários.
Acesse: http://pueblolivraria.com.br
FICHA DO LIVRO
Título: Margem Esquerda - nº20
Autor: Vários
Editora: Boitempo
Ano: 2013
Páginas: 160
ISBN: 1678-7684-20
ENTREVISTA
Fernando Martínez Heredia
EMIR SADER
DOSSIÊ
Muita reticência e pouca vontade política
JOÃO BRANT
A crise do jornalismo industrial e os novos modelos de produção
NATALIA VIANA
A mídia e a disputa pela hegemonia
ALTAMIRO BORGES
A disputa pela regulação das comunicações na América Latina
GILBERTO MARINGONI
Liberdade de expressão como bandeira em disputa
ANA PAOLA AMORIM
ARTIGOS
Valores de uso, valores de troca e valores
DAVID HARVEY
O conceito de Virtus como legitimação do igualitarismo burguês
ANTONIO CARLOS MAZZEO
Nas sombras do obscurantismo
MARIA ORLANDA PINASSI
Os marxistas e a literatura: roteiros de leitura – Parte 2
CELSO FREDERICO
DOCUMENTO
Caio Prado Júnior: “Carta a Correligionários do PCB” (1932) e “Telegrama para a Embaixada da União Soviética” (1968)
LUIZ BERNARDO PERICÁS
CLÁSSICO
Engels e as cartas sobre a concepção materialista da história
PAULO DOUGLAS BARSOTTI
Cartas de Friedrich Engels sobre a concepção materialista da história
FRIEDRICH ENGELS
HOMENAGEM
Oscar Niemeyer, arquiteto do Brasil
LUIZ RECAMÁN
RESENHAS
Subdesenvolvimento, dependência e a revolução brasileira
MATHIAS SEIBEL LUCE
Para aprender a operar o método dialético: o legado de Lenin para Lukács
MARCELO BRAZ
NOTA DE LEITURA
O socialismo jurídico
PEDRO HENRIQUE NEVES DE CARVALHO
POESIA
Poema da curva
OSCAR NIEMEYER
Menos que nada
Hegel e a sombra do materialismo dialético.
A filosofia ocidental tem se desenvolvido à sombra de Georg Wilhelm Friedrich Hegel, de cuja influência cada novo pensador tenta, em vão, escapar. Seu idealismo absoluto tornou-se, assim, uma espécie de bicho-papão, obscurecendo o fato de ele ser o filósofo dominante da histórica transição à modernidade – período com o qual nosso tempo ainda guarda espantosas semelhanças. Hoje, à medida que o capitalismo global se autodestrói, iniciamos uma nova transição.
Slavoj Žižek, um dos filósofos mais ambiciosos da atualidade, defende neste livro que é imperativo não apenas voltar a Hegel, mas repetir e exceder seus triunfos, superar suas limitações e ser ainda mais hegeliano que o mestre em si. Tal abordagem permite que o autor, sempre à luz da metapsicologia de Jacques Lacan, diagnostique nossa condição atual e trave um diálogo crítico com as principais vertentes do pensamento contemporâneo – Martin Heidegger, Alain Badiou, o realismo especulativo, a física quân tica e as ciências cognitivas. Obra-prima de Žižek, Menos que nada retoma o legado hegeliano e apresenta um desenvolvimento sistemático de sua filosofia.
Acesse: http://pueblolivraria.com.br
Slavoj Žižek, um dos filósofos mais ambiciosos da atualidade, defende neste livro que é imperativo não apenas voltar a Hegel, mas repetir e exceder seus triunfos, superar suas limitações e ser ainda mais hegeliano que o mestre em si. Tal abordagem permite que o autor, sempre à luz da metapsicologia de Jacques Lacan, diagnostique nossa condição atual e trave um diálogo crítico com as principais vertentes do pensamento contemporâneo – Martin Heidegger, Alain Badiou, o realismo especulativo, a física quân tica e as ciências cognitivas. Obra-prima de Žižek, Menos que nada retoma o legado hegeliano e apresenta um desenvolvimento sistemático de sua filosofia.
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FICHA DO LIVRO
Título: Menos que nada
Autor: Slavoj Zizek
Editora: Boitempo
Ano: 2013
Páginas: 653
Peso: 565 g
Gênero: Filosofia - Psicologia
A dialética do trabalho II
Autor: Ricardo Antunes (Org).
"[...] começamos essa nova coletânea tratando de uma questão central do movimento operário e da luta mais geral de toda classe trabalhadora: a luta pela regulamentação (e redução) da jornada de trabalho, contraposição decisiva ao capital que sempre procura prolongá-la ao limite. As indagações aqui são: como se constitui a jornada de trabalho, como se contrapõem capital x trabalho na batalha decisiva pelo controle do tempo de trabalho? A apresentação magistral de Marx (que aqui só pode ser parcialmente publicada) é de leitura imprescindível para a compreensão efetiva da noção de tempo e de exploração para o capital. Por isso começamos essa coletânea com o texto “A jornada normal de trabalho” (itens 1, 2, 5 e 6), extraídos do excepcional do capítulo 8 do livro I d’O Capital. [...]" (Ricardo Antunes).
Título: A dialética do trabalho I – escritos de Marx e Engels
Autora: Ricardo Antunes (Org.)
Editora: Expressão Popular
Páginas: 232
Peso: 275 g
Gênero: Marxismo - Sociologia
ISBN: 978-85-7743-216-5
Sobre o Autor: Ricardo Antunes é professor titular de sociologia no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e autor de Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho (Cortez) entre outros.
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Escritos de Marx e Engels.
"[...] começamos essa nova coletânea tratando de uma questão central do movimento operário e da luta mais geral de toda classe trabalhadora: a luta pela regulamentação (e redução) da jornada de trabalho, contraposição decisiva ao capital que sempre procura prolongá-la ao limite. As indagações aqui são: como se constitui a jornada de trabalho, como se contrapõem capital x trabalho na batalha decisiva pelo controle do tempo de trabalho? A apresentação magistral de Marx (que aqui só pode ser parcialmente publicada) é de leitura imprescindível para a compreensão efetiva da noção de tempo e de exploração para o capital. Por isso começamos essa coletânea com o texto “A jornada normal de trabalho” (itens 1, 2, 5 e 6), extraídos do excepcional do capítulo 8 do livro I d’O Capital. [...]" (Ricardo Antunes).
Título: A dialética do trabalho I – escritos de Marx e Engels
Autora: Ricardo Antunes (Org.)
Editora: Expressão Popular
Páginas: 232
Peso: 275 g
Gênero: Marxismo - Sociologia
ISBN: 978-85-7743-216-5
Sobre o Autor: Ricardo Antunes é professor titular de sociologia no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e autor de Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho (Cortez) entre outros.
Cypherpunks: Liberdade e o futuro da internet
Apesar de a internet ter possibilitado verdadeiras revoluções no mundo todo, Assange prevê uma futura onda de repressão na esfera on-line, a ponto de considerar a internet uma possível ameaça à civilização humana. O assédio ao WikiLeaks e a ativistas da internet, juntamente com as tentativas de introduzir uma legislação contra o compartilhamento de arquivos, caso do Sopa (Stop Online Piracy Act) e do Acta (Anti-Counterfeiting Trade Agreement), indicam que as políticas da internet chegaram a uma encruzilhada. De um lado, encontra-se um futuro que garante, nas palavras de ordem dos cypherpunks, "privacidade para os fracos e transparência para os poderosos"; de outro, a ação da parceria público-privada sobre os indivíduos, que permite que governos e grandes empresas descubram cada vez mais sobre os usuários de internet e escondam as próprias atividades, sem precisar prestar contas de seus atos.
O livro aborda temas polêmicos, como a ideia de que o Facebook e o Google seriam, juntos, "a maior máquina de vigilância que já existiu", capaz de rastrear continuamente nossa localização, nossos contatos e nossa vida. Nesse contexto, seremos colaboradores dispostos a ceder docilmente tais informações? Será que temos a capacidade, através da ação consciente e do conhecimento tecnológico, de resistir a essa tendência e garantir um mundo em que a internet possa ajudar a promover a liberdade? E existiriam formas legítimas de vigilância, por exemplo aquela usada contra os chamados "quatro cavaleiros do Infoapocalipse" (lavagem de dinheiro, drogas, terrorismo e pornografia infantil)?
Assange e os outros debatedores trazem à tona questões complexas relacionadas a essas escolhas cruciais ao refletir sobre vigilância em massa, censura e liberdade, assim como sobre o movimento cypherpunk, que usa a criptografia como mecanismo de defesa dos indivíduos contra a apropriação da internet pelos governos e empresas. Os cypherpunks defendem a utilização desse e de outros métodos similares como meio para provocar mudanças sociais e políticas. O movimento atingiu o auge de suas atividades durante as “criptoguerras”, sobretudo após a censura da internet em 2011, na Primavera Árabe.
Acesse: http://pueblolivraria.com.br/cypherpunks-liberdade-e-o-futuro-da-internet.html
O livro aborda temas polêmicos, como a ideia de que o Facebook e o Google seriam, juntos, "a maior máquina de vigilância que já existiu", capaz de rastrear continuamente nossa localização, nossos contatos e nossa vida. Nesse contexto, seremos colaboradores dispostos a ceder docilmente tais informações? Será que temos a capacidade, através da ação consciente e do conhecimento tecnológico, de resistir a essa tendência e garantir um mundo em que a internet possa ajudar a promover a liberdade? E existiriam formas legítimas de vigilância, por exemplo aquela usada contra os chamados "quatro cavaleiros do Infoapocalipse" (lavagem de dinheiro, drogas, terrorismo e pornografia infantil)?
Assange e os outros debatedores trazem à tona questões complexas relacionadas a essas escolhas cruciais ao refletir sobre vigilância em massa, censura e liberdade, assim como sobre o movimento cypherpunk, que usa a criptografia como mecanismo de defesa dos indivíduos contra a apropriação da internet pelos governos e empresas. Os cypherpunks defendem a utilização desse e de outros métodos similares como meio para provocar mudanças sociais e políticas. O movimento atingiu o auge de suas atividades durante as “criptoguerras”, sobretudo após a censura da internet em 2011, na Primavera Árabe.
Acesse: http://pueblolivraria.com.br/cypherpunks-liberdade-e-o-futuro-da-internet.html
FICHA DO LIVRO
Título: Cypherpunks: Liberdade e o futuro da internet
Autor: Julian Assange e Vários.
Editora: Boitempo
Ano: 2013
Edição: 1ª
Páginas: 168
Gênero: Comunição
ISBN: 978-85-7559-307-3
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