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Revolução Russa - história, política e literatura






 José Carlos Mariátegui não é apenas o autor de um magistral estudo marxista sobre a realidade peruana; ele é simplesmente um dos grandes pensadores marxistas do século XX. Esta bela coleção de 50 ensaios – em sua grande maioria inéditos no Brasil – sobre a revolução e a cultura russa, organizada por Luiz Bernardo Pericás, é mais uma demonstração da universalidade e originalidade de uma obra cuja projeção internacional se torna cada vez mais evidente à medida que passam os anos. Os textos aqui reunidos – sobre a Revolução Russa e seus protagonistas (Lenin, Trotsky, Lunatcharsky, Larissa Reissner), assim como sobre a literatura russa (Máximo Gorki e Serguei Essenin), sem esquecer o teatro e o cinema – são documentos excepcionais de uma reflexão marxista “hetedoxa”, que se situa no ápice dialético da convergência entre cultura e revolução.  Michael Löwy.


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FICHA DO LIVRO


Editora : Expressão Popular
Páginas
: 304
Ano: 2012
Edição:
Peso355 g


Gênero
: Marxismo - Política - História - América Latina
 
ISBN
: 978-85-7743-199-1



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Defesa do Marxismo

 Polêmica revolucionária e outros escritos.

  A obra do jornalista, teórico e dirigente revolucionário peruano José Carlos Mariátegui vem ganhando destaque nos meios editorial e acadêmico, quase um século depois de ter sido escrita. Marxista da práxis, para quem a vida teórica e a prática militante eram inseparáveis, Mariátegui é um dos principais expoentes da filosofia contemporânea. Discutiu temas históricos, políticos e culturais, desvendando a memória de seu país, o contexto latino-americano e até aspectos da geopolítica mundial em ensaios originais que priorizavam a comunicação com as massas, acima de tudo. Seus escritos, elaborados principalmente na década de 1920 e apoiados nos alicerces do materialismo-histórico, foram acusados de irracionalistas na época por absorverem as essências conceituais libertárias de Georges Sorel, Sigmund Freud e Friedrich Nietzsche.

Em Defesa do marxismo: polêmica revolucionária e outros escritos, agora publicado em português pela Boitempo Editorial, o leitor encontra esse ensaio, composto de dezesseis artigos, e outros seis escritos inéditos em que Mariátegui se atém a algumas das mais importantes questões filosóficas e políticas do conturbado período que colidiu com os horrores da Primeira Guerra Mundial e, por outro, com a Revolução de Outubro. “Sua técnica de dissecar experiências da discussão socialista e equívocos dos revisionistas ou, ainda, iluminar personagens importantes no jogo dos poderes e ideias não se limita a um abstracionismo esquerdista ou a uma emotiva história política – é antes uma plataforma tática de onde se ergue para enxergar o porvir humano no instável pós‑Guerra”, afirma o jornalista, estudioso e tradutor do livro, Yuri Martins Fontes, na introdução.


FICHA DO LIVRO
 

Editora: Boitempo
Ano: 2011
Páginas: 232
Peso: 380g.


ISBN: 978-85-7559-181-9



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Sete ensaios de interpretação da realidade peruana

Autor: José Carlos Mariátegui.
Cumprindo 80 anos da sua primeira edição, este livro constitui indubitavelmente uma das principais obras de referência do pensamento marxista latino-americano.
Diferentemente de outras obras que caem no esquecimento, "Sete ensaios" foi objeto de inúmeros estudos e segue despertando o interesse dos estudiosos da realidade social peruana e latino-americana, comprovando a sua originalidade e relevância contemporânea.
Merece destaque seu ensaio sobre a questão indígena, sob a ótica do pensamento socialista latino-americano, que tornou-se referência e vem sendo constantemente atualizado pela historiografia.
A presente edição, traduzida pelo literato Felipe Lindoso, traz a apresentação do peruano Rodrigo Montoya Rojas, escritor e antropólogo, professor emérito da Universidade Maior de San Marcos (Lima, Peru), em que ele resume:
“A obra do Amauta – produzida apenas nos sete anos de seu regresso da Itália (1923-1930), recolhida depois em 20 volumes – é, com escrevi em outro texto:
Um ponto de partida, rico, fértil, cheio de múltiplas possibilidades para entender o Peru e para colocar as bases de sua transformação socialista possível. Sua reflexão intelectual teve uma marca permanentemente política, livre, autônoma, antidogmática, aberta ao novo e firme no trabalho nessa direção.
TESE 1. O pecado original do Peru é ter se formado sem o índio e contra o índio. Optar pelo Peru incaico e renunciar ao Peru colonial é a chave sociológica da sociedade peruana. A literatura começa a ser peruana somente quando inclui o componente indígena.
TESE 2. O Peru é uma nacionalidade em formação, é um conceito a ser criado. Os índios – três quartas partes da população – constituem o alicerce dessa nacionalidade em formação. Apenas uma insensibilidade moral explica porque isso é ignorado.
TESE 3. Não é suficiente ver os fragmentos do Peru, o ideal é ter uma visão do Peru integral. Não tem sentido ignorar seu componente hispânico. Apesar da carnificina d conquista e da exploração colonial, a história do Peru também foi criada com aluviões do Ocidente. O Peru é apenas um fragmento do mundo. A ciência e a técnica do Ocidente constituem uma herança irrenunciável. O descobrimento da América, em geral, e do império incaico, em particular, constituem o começo da modernidade, da utopia de uma sociedade justa. Não existe um conflite real entre a revolução e a tradição.
TESE 4. O socialismo não deve ser confundido com o indigenismo. O indigenismo foi útil para condenar o gamonalismo e o feudalismo. O socialismo não é uma solução indigenista e, por isso, filantrópica do problema do índio. A literatura indigenista foi feita por mestiços. Chegará o tempo da literatura indígena.
TESE 5. Em 1927, só era possível começar a colocar o problema indígena. Resolvê-lo era um assunto do futuro. O ponto de partida para a solução do problema indígena é colocado como um problema essencialmente econômico e social. Os gestores da solução dos problemas devem ser os próprios índios.
TESE 6. O socialismo na América Latina não deve ser decalque ou cópia e sim uma criação heróica. O socialismo é de origem européia, mas existe na tradição americana. A comunidade camponesa pode se converter na célula do Estado socialista moderno e a tradição de solidariedade camponesa é fundamental. Mas o socialismo não significa voltar ao socialismo inca.
TESE 7. A esperança indígena é absolutamente revolucionária. Existe uma consangüinidade do movimento indigenista com as correntes revolucionárias do mundo. Para que o socialismo seja socialismo e peruano deve se solidarizar com as reivindicações indígenas. É necessário dar à luta indígena um caráter de luta de classes”.

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FICHA DO LIVRO

Título: Sete ensaios de interpretação da realidade peruana
Autor: José Carlos Mariátegui

Editora: Expressão Popular
Páginas: 330

Gênero: América Latina - Ciências Sociais

ISBN: 978-85-7743-064-2

SUMÁRIO:

PRÓLOGO À EDIÇÃO BRASILEIRA – Rodrigo Montoya Rojas
BIBLIOGRAFIA SOBRE JOSÉ CARLOS MARIÁTEGUI
SETE ENSAIOS DE INTERPERTAÇÃO DA REALIDADE PERUANA – José Carlos Mariátegui
Advertência
Esquema de evolução econômica

1. Economia colonial 2. As bases econômicas da república 3. O período do guano e do salitre 4. Caráter da nossa economia atual 5. Economia agrária e latifundismo feudal

O problema do índio
1. sua nova colocação 2. Revisão histórica sumária

O problema da terra
1. O problema agrário e o problema do índio 2. Colonialismo-feudalismo 3. A política do regime colonial: despovoamento e escravidão 4. O colonizador espanhol 5. A “comunidade” durante o regime colonial 6. A revolução da independência e a propriedade agrária 7. Política agrária da república 8. A grande propriedade e o poder político 9. A “comunidade” sob a república 10. A “comunidade e o latifúndio 11. O regime de trabalho. Servidão e assalariado 12. “Colonialismo” de nossa agricultura da costa 13. Propostas finais

O processo da educação pública
1. A herança colonial e as influências francesa e estadunidense 2. A reforma universitária – ideologias e reivindicações 3. Política e ensino universitário na América Latina 4. A Universidade de lima 5. Reforma e reação 6. Ideologias em contraste

O Fator religioso
1. A religião do Tawatinsuyo 2. A conquista católica 3. A independência e a Igreja

Regionalismo e centralismo
1. Colocações básicas 2. Regionalismo e gamonalismo 3. A região na república 4. Descentralização contralista 5. O novo regionalismo 6. O problema da capital

O processo da literatura
1. Testemunho de parte 2. A literatura da colônia 3. O colonialismo sobrevivente 4. Ricardo Palma, Lima e a colônia 5. González Prada 6. Melgar 7. Abelardo Gamarra 8. Chocano 9. Riva Agüero e sua influência. A geração “futurista” 10. “Colónida” e Valdelomar 11. Nossos “independentes” 12. Egurem 13. Alberto Hidalgo 14. César Vallejo 15. Alberto Guillén 16. Magda Portal 17. As correntes de hoje. Indigenismo 18. Alcides Spelucin 19. Balanço provisório.
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Mariátegui: Sobre Educação

Autor: José Carlos Mariátegui.

Este livro reúne 20 artigos escritos na década de 1920 pelo jornalista e teórico político peruano José Carlos Mariátegui, que abordam vários aspectos do tema educação de uma perspectiva marxista. Afiguram discussões extremamente relevantes ainda em nossos dias, como a escola laica, a democratização de oportunidades educacionais e o ensino para as camadas populares.

Seleção de textos e tradução: Luiz Bernardo Pericás.


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FICHA DO LIVRO

Título: Mariátegui: Sobre Educação
Autor: José Carlos Mariátegui

Editora: Xamã
Páginas: 136

Gênero: Educação - América Latina

ISBN: 9788575870822
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As origens do fascismo

Autor: José Carlos Mariátegui.

As origens do fascismo, fenômeno político que exerceu enorme influência em alguns países ao longo do século XX, foram analisadas por diversos estudiosos. Entre os teóricos é fundamental o olhar latino-americano de José Carlos Mariátegui, um dos primeiros a observar e acompanhar de perto os eventos ocorridos na Itália, além de tentar proporcionar uma interpretação precisa e acurada deste movimento singular, quando era jornalista e escrevia para um jornal peruano.

Mariátegui, em busca de um clima mais adequado para sua frágil saúde, mudou-se para a Itália em 1919 e encontrou um país marcado por várias experiências históricas. O Risorgimento possibilitara uma unidade geográfica, construída e idealizada pela burguesia italiana, que deixou de lado o elemento popular. A contínua fratura do norte desenvolvido e do sul agrário e dependente – o ponto nevrálgico da estrutura econômica do país – manteve-se praticamente intacta durante toda a segunda metade do século XIX. A Itália, unida a partir do ideal cultural mazziniano através do ímpeto diplomático e militar de líderes políticos e revolucionários, como o Conde de Cavour e Giuseppe Garibaldi, ainda não atingira a maioria da população, que não falava o italiano ainda e preferia dialetos regionais.

O revolucionário peruano mostra em seus artigos, agora reunidos neste livro, que o Estado italiano surgido do Risorgimento era politicamente fraco, conservador e burocratizado e mantinha quase que inalteradas as relações e os compromissos entre a burguesia e os setores latifundiários. A Itália aparecia no cenário europeu sem força política, militar ou econômica diante das grandes potências industriais europeias. Porém uma força avassaladora estava para tomar o país: o fascismo de Benito Mussolini. Nesta série de ensaios que o revolucionário peruano Mariátegui publicou na época, agora reunidos pelo historiador Luís Bernardo Pericás, vemos o fascismo crescer e se tornar a maior força política da Itália. Dessa forma, este é um livro fundamental para se entender uma das maiores ditaduras do nosso tempo.


FICHA DO LIVRO


Páginas: 178


ISBN: 978-85-98325-78-3

Sobre o organizador: Luiz Bernardo Pericás é doutor em História pela USP, pós-doutor em Ciência Política pela FLACSO (México) e História pela Universidade do Texas. Autor de Che Guevara e a luta revolucionária na Bolívia e Um andarilho das Américas.
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