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A era da indeterminação

Autores: Francisco de Oliveira e Cibele Rizek (Orgs).

As políticas assistencialistas, que são na verdade políticas de funcionalização da pobreza, são a contraparte desse movimento de verdadeira liquidação da classe em curso no desenvolvimento brasileiro.(...) A erosão da base classista e a não-representatividade dos partidos e outras organizações políticas, como os próprios sindicatos, produzem um curto-circuito que é fatal para a política e para o exercício de governo.” (Francisco de Oliveira)

Desmanche. Da representação, da política, do público, da sociedade, das instituições, da democracia e da participação justamente quando estas pareciam mais próximas do que nunca, com o fim da ditadura militar. O novo livro da coleção Estado de Sítio, A era da indeterminação, é um projeto do Centro de Estudos dos Direitos da Cidadania (Cenedic), que investiga a privatização das decisões, a redução da esfera pública e o estado de exceção como paradigma de governo.

Inspirado nas idéias de Francisco de Oliveira, autor de dois artigos e co-organizador junto com Cibele Saliba Rizek, o livro avança sobre o campo de compreensão das contradições da realidade brasileira, aberto a partir do ensaio “O ornitorrinco”, publicado em 2003 pela Boitempo. Percebe-se, nos vários fragmentos do quebra-cabeça brasileiro analisados na obra, a sombra do peculiar animal, que para Oliveira simboliza o estranhamento em relação ao estágio de desenvolvimento atual. A era da indeterminação é justamente a ruptura da possibilidade de uma dinâmica que ligue classes, interesses e representação nas formas da política e nas ações de governo. O desligamento da economia da política. E uma crise de representatividade cuja solução decididamente não se encontra em uma discussão cosmética e oportunista de reforma política.

FICHA DO LIVRO


Editora: Boitempo
Páginas: 376
Ano
: 2007
Edição
: 1ª

ISBN: 978-85-7559-096-6


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Classes Sociais em Mudança e a Luta pelo Socialismo


 Este volume da coleção Socialismo em Discussão debate a questão das classes sociais e seu papel na luta pelo socialismo hoje. A partir de questões como a perda da centralidade da classe operária no movimento sindical e dos partidos de esquerda, analisam-se novas perspectivas de transformação social.


FICHA DO LIVRO


Editora: Perseu Abramo
Páginas: 60
Edição: 1ª
Ano: 2000
Peso: 80 g

Gênero: Ciências Sociais - Política

ISBN: 8586469394
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A economia da dependência imperfeita

Autor: Francisco de Oliveira.

Nesta coleção de ensaios, o cientista social Francisco de Oliveira faz uma análise da economia brasileira desde a República Velha até o momento atual - e da expansão capitalista, política e institucional do Brasil. No momento em que se passa a indagar, depois de esgotado o "milagre", que rumos deve tomar a evolução econômica do país, este trabalho reúne novos subsídios e esclarece novos ângulos dessa questão decisiva. 

FICHA DO LIVRO

Título: A economia da dependência imperfeita
Autor: Francisco de Oliveira

Editora: Graal
Páginas
: 160
Edição: 5ª
Formato: 14x21 cm

Gênero: Economia - Sociologia

ISBN: 857038064X
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Margem Esquerda nº 12

Autor: Vários.
 Em lugar das modernas e funcionais cidades prometidas pelo neoliberalismo, as megalópoles do Sul do mundo multiplicam favelas. São o retrato de uma terra arrasada, onde milhões de pessoas vivem em moradias precárias, cercadas por lixo, poluição e ruínas, apartadas do mundo formal. A especulação imobiliária expulsa os pobres das regiões centrais para as periferias, numa segregação urbana que reflete a incessante guerra social de nosso tempo.

Na entrevista que concedeu à Margem Esquerda – coordenada pela professora Otilia Fiori Arantes, com a participação de Ermínia Maricato, Mariana Fix e Michael Löwy –, o historiador marxista Mike Davis expõe o pesadelo da produção em massa de miséria e caos urbano – uma “urbanização sem urbanidade”, causa maior da crise global do meio ambiente. Davis fala de sua trajetória intelectual, dos autores que o influenciaram, do trabalho como caminhoneiro. Faz uma crítica radical à celebração de que os pobres podem solucionar a crise da vida diária sem redistribuição de renda e de poder político.

O desmanche urbano é também tema do dossiê desta edição: Resistências populares na cidade neoliberal. Ana Clara Torres Ribeiro, coordenadora do Grupo de Trabalho Desenvolvimento Urbano do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (Clacso), discute em “Cidade e capitalismo periférico: em direção à experiência popular” o conceito de justiça urbana na América Latina, enquanto a socióloga Beatriz Whitaker faz uma síntese dos movimentos por moradia e das ocupações no centro de São Paulo. Mas a crise urbana não se restringe à periferia do capitalismo, nos mostra Paulo Arantes em “Alarme de incêndio no gueto francês”, ao discorrer sobre os motins e as barricadas iniciados em Lyon, em 2005, que levantaram a bandeira por um “estado de urgência social”.


Autor: Vários

Editora: Boitempo
Ano: 2008
Páginas: 160


ISBN: 1678-7684


Sumário da edição


ApresentaçãoIvana Jinkings

Entrevista
Mike Davis
Por Otília Fiori Arantes, Ermínia Maricato, Mariana Fix e Michael Löwy

Dossiê: Resistências populares na cidade neoliberal
Cidade e capitalismo periférico: em direção à experiência popular
Ana Clara Torres Ribeiro

Alarme de incêndio no gueto francês
Paulo Arantes

Os movimentos de moradia e a questão urbana
Beatriz Whitaker

Artigos

A utopia liberal
Slavoj Žižek

Economia de mercado ou capitalismo financeiro oligopólico?
Samir Amin

O alfaiate de Ulm
Lucio Magri

Por onde anda o "outro mundo possível"?
Emir Sader

Cenas parisienses
Luiz Renato Martins

Goethe: o falsificado pelo fascismo e o autêntico
Miguel Vedda

Documento
Capitalismo e meio ambiente
Paul Sweezy

Comentário
Farocki: o olho máquina
Régis Michel

Resenhas
Lampião, senhor do sertão
Luiz Bernardo Pericás

Um encontro com o bom debate
Mauro Iasi

Michael Löwy, o infatigável
Paulo Barsotti

Notas de leitura
O jovem Marx e outros escritos de filosofia. Socialismo e democratização – Escritos políticos 1956-1971. Georg Lukács – Etapas de seu pensamento estético. Lukács e a arquitetura.
Maria Orlanda Pinassi

Os condenados da terra
João Alexandre Peschanski

Os irredutíveis: teoremas da resistência para o tempo presente
Fábio Mascaro Querido

A educação para além do capital
Caio Antunes

Carta à Margem
Para a história da esquerda
Francisco de Oliveira

Apresentação das imagens (CIA DE FOTO)

Imagens dos sem-avesso
Luiz Renato Martins

Poesia
Was es ist/ O que é
Erich Fried (tradução de Flávio Aguiar)
 
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Margem Esquerda n° 10

Autor: Vários.

 O décimo número da revista Margem Esquerda é dedicado aos 40 anos da morte de Ernesto Che Guevara e aos 90 anos da Revolução Russa. A publicação traz um dossiê especial com textos de Moshe Lewin, um dos mais respeitados estudiosos da vitória bolchevique, que analisa a dinâmica de governo dos sovietes.

Virginia Fontes debate a atualidade do pensamento de Lênin sobre o imperialismo, enquanto a transcedência da Revolução e a situação atual da Rússia são analisadas por Tony Wood. Além disso, as “Cartas de longe” de Lênin, escritas na Suíça entre março e abril de 1917, compõem a seção “Clássicos”.

Essa edição traz também um segundo dossiê, intitulado “Em defesa da universidade pública”. Uma série de artigos que refletem sobre as ocupações estudantis que ocorrem no país, particularmente a que aconteceu na Universidade de São Paulo, que abortou o plano do governador José Serra de restringir a autonomia da instituição. Uma mesa redonda foi organizada com estudantes de diferentes tendências políticas e integrantes dos sindicatos dos funcionários para debater a experiência dos meses de ocupação da reitoria. Luiz Renato Martins, Maria Orlanda Pinassi e Paulo Arantes organizaram e instigaram este debate. Entre outros textos do dossiê, Pablo Ortellado e Maria Carlotto refletem sobre os desafios da esquerda na hora de pensar o ensino superior.

O entrevistado desse número é o sociólogo Francisco de Oliveira, que fala sobre sua trajetória intelectual e de vida, profundamente ligada à história do Brasil recente - desde a criação da Sudene, o pensamento de Celso Furtado e da Cepal, a fundação do Cebrap, as divisões na intelectualidade paulista e seus ecos na vida partidária do PSDB e PT, além de suas relações e opiniões sobre os dois últimos presidentes do país, Fernando Henrique Cardoso e Lula. Notório pela combinação de honestidade e engajamento intelectual, e por um pensamento de originalidade desconcertante, a trajetória de "Chico" é uma aula sobre as contradições do país-ornitorrinco.

Entre os artigos, vale destacar os textos de Göran Therbon sobre o pensamento social após o fim da União Soviética, e Michael Löwy e Daniel Bensaïd sobre a obra de Auguste Blanqui e Vera Malaguti Batista, que em "O alemão é mais complexo" reflete sobre as políticas de segurança pública do novo governo do Rio de Janeiro.



FICHA DO LIVRO


Autor: Vários

Editora: Boitempo
Ano: 2007
Páginas: 224

Gênero: HistóriaPolítica - Cuba - Revistas

ISBN: 1678-7684-10


Sumário da edição

Apresentação

Entrevista
Francisco de Oliveira
por Ivana Jinkings, Marcelo Ridenti e Wolfgang Leo Maar

Dossiê: 90 anos da Revolução Russa
O que foi o sistema soviético?
Moshe Lewin

Lenin, o imperialismo e os desafios contemporâneos
Virgínia Fontes

Quem governa a Rússia?
Tony Wood

Carta a Le Corbusier
Moses Guinzbourg

Dossiê: em defesa da universidade pública

Mesa-redonda sobre a universidade

A hora e a vez da práxis
Maria Orlanda Pinassi

Rebeliões estudantis refundam a luta social pelo público
Roberto Leher

A esquerda tem uma política para o ensino superior e para a ciência?
Maria Carlotto e Pablo Ortellado

Artigos
Depois da dialética: teoria social radical em um mundo pós-comunista
Göran Therborn

Auguste Blanqui, comunista herege
Daniel Bensaïd e Michael Löwy

Marxismo e gêneros do discurso em Mikhail Bakhtin
Maria Sílvia Cintra Martins

O Alemão é mais complexo
Vera Malaguti Batista

Clássico
Cartas de longe
Vladimir Lenin

Resenhas
A corrosão das formas
Ricardo Antunes

A Revolução Cubana na perspectiva do sociólogo militante
Caio Navarro de Toledo

Notas de leitura
A desmedida do capital
Selma Venco

Formação do império americano: da guerra contra a Espanha à guerra no Iraque
Luiz Bernardo Pericás

Teoria social e reducionismo analítico: para uma crítica ao debate sobre a centralidade do trabalho
Santiane Arias

Poesia
A plenos pulmões
Vladimir Maiakovski

Fotografias
Carmela Gross
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Margem Esquerda nº 3

Autor: Vários.

  Quarenta anos do golpe militar. Diante do revisionismo da história feitos por setores que apoiaram o golpe, Margem Esquerda traz um dôssie sobre a ditadura com textos de Jacob Gorender, Leandro Konder, Flávio Aguiar, Ruy Mauro Marini, Augusto Boal e Marcelo Ridenti.

Entre os outros destaques deste número da revista, a entrevista com o crítico, professor e roteirista de cinema Jean-Claude Bernardet, sobre sua formação e a relação cinema e política; o discurso de Francisco de Oliveira sobre a conjuntura latino-americana na abertura da Conferência da Clacso, em Cuba; as homenagens a Edward Said, Otávio Ianni e Paul Swezzy; e artigos de Michael Löwi, José Luís Fiori, Roberto Leher e Carlos Eduardo Carvalho. 



 
FICHA DO LIVRO

Autor: Vários

Editora: Boitempo
Ano: 2004
Páginas: 208


ISBN: 1678-7684-03


Sumário

Entrevista
Jean-Claude Bernardet

Dossiê: Golpe de 64
No 40º triste aniversário do triste evento de 1964: o golpismo contra a História
Jacob Gorender

A tesoura e o quadro
Flávio Aguiar

Vaca fardada
Leandro Konder

Aplausos e tiroteios
Augusto Boal

A ditadura revisitada
Marcelo Ridenti

A intervenção militar
Ruy Mauro Marini

Discurso
Há vias abertas para a América Latina
Francisco de Oliveira

Artigos
Contra-reforma universitária do governo Lula
Roberto Leher
Marx, Engels e a ecologia
Michael Löwy

Sobre o poder global
José Luís Fiori

De nobres mentiras e verdades amargas
Slavoj Zizek

Governo Lula, o triunfo espetacular do neoliberalismo
Carlos Eduardo Carvalho

O capitalismo pode conhecer uma “morte natural”?
Valério Arcary

Homenagens
Said, o humanista
Emir Sader

Lembrança de Paul Sweezy
István Mészáros

Sobre uma glória: Otávio Ianni e a Sociologia
Pedro Meira Monteiro

Resenhas
A paixão pelo Real e seus desatinos
Christian Ingo Lenz Dunker

Um convite a discutir
Jorge Grespan

Prometeu moderno: sobre intelectuais, sociedade e política
André Botelho

György Lukács – escritos políticos e filosóficos
Maria Orlanda Pinassi


Capitalismo contemporâneo e trabalho feminino
Maria Lucia Silva Barroco

Missão no Brasil
Duarte Pereira



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Margem Esquerda nº 2

Autor: Vários.
 Palco da única revolução socialista vitoriosa no Ocidente, Cuba continua sendo uma das referências centrais da esquerda em todo o mundo. Aqui, Margem Esquerda discute os rumos dessa revolução em um dossiê que traz artigos de István Mészáros, Jacob Gorender, Emir Sader, José Paulo Netto, Jesús Pastor e Ivana Jinkings.

Em seu segundo número, a revista procura também responder a alguns desafios colocados àqueles que querem mudar o mundo. Bernardo Mançano Fernandes e Canrobert Costa Neto escrevem sobre reforma agrária; Maria Lygia Quartim de Moraes discorre acerca das relações entre feminismo e marxismo; Alex Callinicos comenta Pierre Bourdieu e Giddens; Wolfgang Leo Maar e Olgária Matos discutem Adorno, no ano do seu centenário. 


FICHA DO LIVRO

Autor: Vários

Editora: Boitempo
Ano: 2003
Páginas: 216

Gênero: HistóriaPolítica - Cuba
ISBN: 1678-7684-02

Sumário

Dossiê: Cuba e os rumos da revolução
 

Cuba: os próximos quarenta e cinco anos?
István Mészáros

Democratizar para rejuvenescer
Jacob Gorender

As lentes sobre Cuba
Emir Sader

Os intelectuais de esquerda não podem abandonar Cuba
José Paulo Netto

Subdesenvolvimento e socialismo
Jesús Pastor García Brigos

Uma contradição chamada Cuba
Ivana Jinkings

Conferência
 

Oração a São Paulo: a tarefa da crítica
Francisco de Oliveira

Artigos
 

Testando a teoria social através da política: Pierre Bourdieu e Anthony Giddens
Alex Callinicos

Das ocupações de terra à reforma agrária: territorialização, renda capitalizada e sobretrabalho
Bernardo Mançano Fernandes
Canrobert Costa Neto

Pós-modernismo, marxismo e feminismo
Maria Lygia Quartim de Moraes

Adorno: a atualidade da dialética
Wolfgang Leo Maar

Adorno: o Canto das Sereias e a felicidade
Olgária Matos

Chávez e a intelectualidade, uma relação difícil
Gilberto Maringoni

A insubordinação da utopia (Acerca de Que se vayan todos)
Luis Menéndez
Néstor López

De Tarsila a Oiticica: estratégias de ocupação do espaço no Brasil
Luiz Renato Martins

Roteiro crítico
 

Quinze considerações esparsas de Marx e Engels sobre diversos clássicos da literatura universal
Marcelo Backes

Resenhas
 

A nova edição brasileira dos Cadernos do cárcere
Ivete Simionatto

O militante e a História
José Luís Fiori

A crítica de Marx à especulação neo-hegeliana: contra a hipostasia filosófica
Jesus Ranieri

Os trinta anos da Crítica à razão dualista, ou... Que saudade do subdesenvolvimento
Leda Maria Paulani

A difícil transição
Márcio Bilharino Naves

As metamorfoses da divisão sexual do trabalho
Cláudia Mazzei Nogueira



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Margem Esquerda nº 1

Autor: Vários.
 A guerra que resultou na ocupação do Iraque pelos Estados Unidos revela como uma sociedade fundada no livre-mercado gerou o monstro imperial que se instalou no coração do Oriente Médio com o objetivo declarado de se apropriar do país e de suas riquezas, destruindo uma civilização. Em seu primeiro número, Margem Esquerda publica um dossiê sobre a guerra e a natureza do imperialismo norte-americano, com artigos de Immanuel Wallerstein, Jorge Beinstein, François Chesnais e Ricardo Antunes.

Ao eleger presidente da República um candidato de origem operária, o Brasil deu um passo fundamental em sua história. O governo eleito, entretanto, vacila entre a mudança e a continuidade. Para debater as perspectivas do governo Lula escrevem, neste volume Francisco de Oliveira, José Luís Fiori, Michael Lowy, Jacob Gorender, Ricardo Musse, Wolfgang Leo Maar e Luiz Magalhães. (Veja o sumário abaixo).


FICHA DO LIVRO

Autor: Vários

Editora: Boitempo
Ano: 2003
Páginas: 168


ISBN: 1678-7684-01



Sumário

Manifesto

Dossiê: Guerra
 

Tendências profundas do imperialismo e ampla crise de leadership
François Chesnais

Bush aposta tudo o que tem
Immanuel Wallerstein

Capitalismo senil e decadência militarista do Império
Jorge Beinstein

A lógica destrutiva na era do extremo irracionalismo
Ricardo Antunes

 

Dossiê: Perspectivas do Governo Lula
 

O enigma de Lula: ruptura ou continuidade?
Francisco de Oliveira

A dança das estrelas ou um outro Brasil é possível
Michael Löwy

Mandato enquadrado na direitização mundial
Jacob Gorender

Fios da meada
José Luís Fiori

Por uma nova cultura política
Wolfgang Leo Maar

O governo Lula e os meios de comunicação
Luiz Antonio Guimarães

Considerações sobre o novo governo
Ricardo Musse
Artigos
 

Idéias e ação política na mudança histórica
Perry Anderson

Economia, política e tempo disponível: Para além do capital
István Mészáros

Sobre Hegel - algumas notas acerca de método e teleologia
Jesus Ranieri
Inédito
 

Anotações acerca de Estatismo e anarquia de Bakunin (extrato)
Karl Marx

 

Resenhas
 

A esquerda revisitada
Celso Frederico

A dimensão histórica dos direitos humanos
Maria Lucia Silva Barroco

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Hegemonia às avessas

Autores: Francisco de Oliveira, Ruy Braga e Cibele Rizek (Orgs).

  Economia, política e cultura na era da servidão financeira.

 Decifra-me ou te devoro!’, ameaçava a Esfinge os viajantes amedrontados, antes de recitar o mais famoso enigma da história. Na verdade, a hegemonia ‘lulista’ representa nossa incontornável esfinge barbuda”, aponta Ruy Braga, um dos organizadores de Hegemonia às avessas: economia, política e cultura na era da servidão financeira, lançado agora pela Boitempo. Nascido a partir do artigo homônimo, de Francisco de Oliveira incluído nesta edição o livro resulta de seminário promovido pelo Centro de Estudos dos Direitos da Cidadania da Universidade de São Paulo (Cenedic), no qual buscou-se analisar os fundamentos econômicos, políticos e culturais “dessa forma sui generis de dominação social que se enraizou no país”, como define Braga na apresentação.

Em seu artigo, Oliveira apontava como, em mundo marcado pela crise capitalista e pelo colapso ambiental, o presidente brasileiro atingiu enorme prestígio ao absorver “transformisticamente” forças sociais antagônicas dentro do Estado, desmobilizando as classes subalternas e os movimentos sociais. Carlos Nelson Coutinho segue a provocação do sociólogo para percorrer o caminho de seu diagnóstico, que verifica nesta conjuntura uma “hegemonia da pequena política”, “quando a política deixa de ser pensada como arena de luta por diferentes propostas de sociedade e passa, portanto, a ser vista como um terreno alheio à vida cotidiana dos indivíduos, como simples administração do existente”. A apatia torna-se um fenômeno de massa, inclusive teorizada como um fator positivo para a conservação da “democracia”.

Como sintetiza Braga, Oliveira “adiantou sua conjectura: no momento em que a ‘direção intelectual e moral’ da sociedade brasileira parecia deslocar-se no sentido das classes subalternas, tendo no comando do aparato de Estado a burocracia sindical oriunda do ‘novo sindicalismo’, a ordem burguesa mostrava-se mais robusta do que nunca. A esse curioso fenômeno em que parte ‘dos de baixo’ dirige o Estado por intermédio do programa ‘dos de cima’ Chico chamou ‘hegemonia às avessas’”.


Acesse: http://pueblolivraria.com.br

FICHA DO LIVRO



Editora: Boitempo
Páginas: 400
Ano: 2010
Edição: 1ª
Peso: 480 g

Gênero: Sociologia - Política

ISBN: 978-85-7559-164-2
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