A aura enfeitiçada: o fetiche como espetáculo

O livro é uma tentativa de compreensão da nova configuração que a mentalidade coletiva e a personalidade individual tendem a tomar ma sociocultura informacional eletrônica integrada ao contexto do capitalismo de consumo. A cultura nacísica e o indivíduo narcísico são apontados como a origem principal do fetiche contemporâneo. A teorização que faz Antonio Muniz de Rezende no prefácio deste livro ajuda a compreender teoricamente essa relação, mas igualmente indica como o fetichismo se contrapõe à abstração simbólica e à busca do “verdadeiro pensamento”. Esse texto pode ser lido na sua complexidade por psicanalistas e intelectuais da política, mas também pelos Leitores de outras áreas do conhecimento. Claudio Laks Eizirik mostra a passagem que faço do livro A Paranóia do Soberano, no qual a política tem um suporte esquizoparanóide para o fetiche contemporâneo, cuja base é o narcisismo <-> social-ismo, em que a ira narcísica de pessoas e grupos se torna a base de todas as violências que conspiram contra a esperança de um mundo melhor. O homem contemporâneo desdenha a solidariedade comunitária empurrado para a arrogância individualista, tanto pela aversão ao outro quanto pela competição destrutiva. O enigma da Esfinge é atualmente desvelar o fetiche.
Venda sob encomenda.
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FICHA DO LIVRO
Título: A aura enfeitiçada: o fetiche como espetáculo
Autor: Valton de Miranda Leitão
Editora: Annablume
Páginas: 180
Formato: 14x21
Gênero: Psicologia
ISBN:978-85-7419-978-8
Mais informações:
Índice
Prefácio – Antonio Muniz de Rezende
1 - Introdução
2 - A produção nacísico-fetichista na encruzilhada objetividade e subjetividade
3 - O fetiche parido do ventre do narcisismo
4 - Narcisismo, carisma e política
5 - Ambição e desejo: entre Narciso e a pulsão
6 - O mundo desencantado como magia do presente
7 - A tirania do olhar
8 - Com a corda no pescoço: sobre identificação projetiva em Esperando Godot
9 - O delírio na jaula de ferro do consumo
10 - O fetichismo político contemporâneo como dilema de uma nova razão
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