K.
Autor: Bernardo Kucinski.
Ditadura militar, 1974. Um jovem casal, ela química, professora na Universidade de São Paulo, ele físico trabalhando em uma empresa, desaparece sem deixar o menor sinal. Pânico na família e nas amizades, buscas incansáveis, qualquer fiapo de informação reacendendo esperanças, sofrimento indizível com a agonia da incerteza. Mais tarde a realidade se impôs, trágica e definitiva: eram militantes da resistência e tinham sido sequestrados, torturados e assassinados. Talvez na "Casa da Morte", em Petrópolis? Nada foi confirmado e eles continuam na lista dos "desaparecidos".
Desaparecidos, mas não olvidados. Este livro não veio para registrar fatos do terrorismo do Estado, mas, sim, para nos colocar dentro da dor e da memória. O senhor K. é o protagonista, dilacerado em seu amor paterno e os sentimentos de culpa: como não percebera o que acontecia com a filha, ele que também fora um resistente judeu na Polônia natal? Na leitura, convivemos com as providências desesperadas da família, apelando no país e no exterior e aqui tendo que lidar com agentes da repressão, com informantes, com extorsões, com a mentira, o escárnio, a humilhação, a covardia, a crueldade. (...)
Maria Victoria de Mesquita Benevides
Desaparecidos, mas não olvidados. Este livro não veio para registrar fatos do terrorismo do Estado, mas, sim, para nos colocar dentro da dor e da memória. O senhor K. é o protagonista, dilacerado em seu amor paterno e os sentimentos de culpa: como não percebera o que acontecia com a filha, ele que também fora um resistente judeu na Polônia natal? Na leitura, convivemos com as providências desesperadas da família, apelando no país e no exterior e aqui tendo que lidar com agentes da repressão, com informantes, com extorsões, com a mentira, o escárnio, a humilhação, a covardia, a crueldade. (...)
Maria Victoria de Mesquita Benevides
Título: K.
Autor: Bernardo Kucinski
Editora: Expresão Popular
Páginas: 177
Peso: 230 g
Peso: 230 g
Gênero: Literatura Brasileira
ISBN: 978-85-7743-189-2
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